Relâmpago mais longo do mundo, com 829 km, iluminou os EUA em 2017

O raio mais longo já registado estendeu-se por 829 quilómetros, atravessando diferentes áreas dos Estados Unidos, entre o Texas e Kansas City (Missouri), em outubro de 2017, confirmou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

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Lusa
31/07/2025 19:13 ‧ ontem por Lusa

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O raio mais longo já registado estendeu-se por 829 quilómetros, atravessando diferentes áreas dos Estados Unidos, entre o Texas e Kansas City (Missouri), em outubro de 2017, confirmou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 

Em comunicado, a agência das Nações Unidos indica que o relâmpago se prolongou por "uma distância que levaria oito a nove horas a ser percorrida por um automóvel ou 90 minutos por um avião comercial".

O novo recorde, também publicado no Boletim da Sociedade Americana de Meteorologia, foi utilizado pela OMM para lembrar que todos os anos muitas pessoas morrem devido aos raios e que a prevenção contra estes fenómenos é essencial, devendo fazer parte da sua campanha para que sejam desenvolvidos os sistemas de alerta precoce de catástrofes em todo o mundo.

Para a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, a confirmação "deverá servir de alerta contra os raios que podem percorrer distâncias muito longas e ter impacto no setor da aviação ou provocar incêndios".

O cálculo daquele comprimento tem uma margem de erro de oito quilómetros, mas mesmo assim supera o recorde anterior de um raio de aproximadamente 768 km registado na mesma zona das Grandes Planícies dos Estados Unidos, região de graves tempestades, refere a agência noticiosa espanhola EFE.

A OMM recorda no comunicado que se deve procurar abrigo quando são detetados relâmpagos num raio até 10 quilómetros, indicando o especialista Walt Lyons que os locais mais seguros são os edifícios com cabos e canalizações elétricas (que podem canalizar a eletricidade em caso de impacto) e os veículos com tetos metálicos e totalmente fechados.

Segundo a agência, o raio que durou mais tempo, pouco mais de 17 segundos, ocorreu durante uma tempestade no norte da Argentina e o Uruguai em junho de 2020, enquanto o que provocou o maior número de mortes diretas aconteceu em 1975, no Zimbabué, tendo atingido uma cabana e matado 21 pessoas ali abrigadas.

O mais mortífero causou 469 mortes em Dronka, no Egito, em 1994, ao incendiar tanques de petróleo em bruto, cujo conteúdo se espalhou.

Leia Também: Mau tempo. Mulher em estado grave após ser atingida por raio em Valência

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