O anúncio foi divulgado pela Agência de Defesa Civil no Estado norte-americano do Havai, através das redes sociais, alertando que o nível de alerta foi reduzido.
A decisão significa que o tsunami não constitui uma ameaça grave para as populações costeiras, embora se aconselhe cautela aos habitantes.
A agência meteorológica japonesa também reduziu os alertas de tsunami emitidos anteriormente para grande parte do arquipélago do Japão após o terramoto no Extremo Oriente russo, mantendo os alertas para as zonas do norte.
Os alertas para a região de Ibaraki, no centro do Japão, até a região de Wakayama, no sul, foram reduzidos para o nível de vigilância, informou a agência meteorológica japonesa através do portal oficial.
Um terramoto de magnitude 8,8, o mais forte na região em 73 anos, ocorreu na terça-feira ao largo da península russa de Kamchatka, provocando de imediato alertas de tsunami em todo o Pacífico e evacuações do Havai ao Japão.
Embora várias pessoas tenham ficado levemente feridas no extremo oriente russo, de acordo com a imprensa local, nenhum dos países afetados relatou vítimas mortais até às 10:00 de hoje.
De acordo com o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS), o terramoto ocorreu por volta das 23:24 terça-feira (hora de Lisboa), a 20,7 km de profundidade, a 126 km da costa de Petropavlovsk-Kamtchatsky, capital da região pouco povoada do extremo oriente russo.
No porto de Severo-Kourilsk, no norte das Ilhas Curilas, tsunamis sucessivos atingiram várias ruas, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.
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