"Recebemos informações sobre a debandada no [templo] Mansa Devi. Ao chegar ao local, foram resgatadas 33 pessoas, das quais seis morreram. Os feridos foram levados para o hospital", disse à imprensa o superintendente Pramendra Singh, da polícia do distrito de Haridwar, onde ocorreu o incidente.
Já um alto funcionário do governo de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, onde ocorreu o incidente, disse numa publicação na rede social X que a polícia local e as equipas de resgate ainda estão no local a realizar operações de socorro e resgate.
"Estou em contacto constante com a administração local e a situação é monitorizada constantemente", disse Singh Dhami.
A debandada ocorreu no templo Mansa Devi, nas proximidades da cidade de Haridwar, uma das mais sagradas para a religião hindu e localizada no estado de Uttarakhand, nas margens do rio Ganges, a norte do país.
"A causa principal parece ter sido o pânico provocado por rumores sobre uma corrente elétrica, que causou a confusão", disse Singh.
De acordo com as autoridades, um fio elétrico de alta tensão teria caído num caminho do templo, provocando o pânico entre a multidão de devotos.
As debandadas são eventos tragicamente frequentes na Índia, especialmente durante festivais religiosos ou peregrinações em massa, devido ao elevado afluxo de pessoas e às frequentes deficiências na gestão da ordem pública.
No passado dia 29 de junho, três pessoas morreram e várias outras ficaram feridas quando uma multidão se aglomerou durante uma reunião de fiéis hindus no estado de Odisha, localizado na costa leste da Índia.
No mês anterior, seis pessoas morreram durante outra festa religiosa, no estado de Goa (oeste).
Em janeiro deste ano, registaram-se pelo menos 30 mortos e 60 feridos durante a celebração do Kumbh Mela em Prayagraj, no norte do país, um dos maiores eventos religiosos do mundo e que reuniu, segundo as autoridades, mais de 600 milhões de pessoas durante seis semanas.
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