Islândia negoceia com União Europeia parceria de segurança e defesa

A Islândia vai começar a negociar uma parceria de segurança e defesa com a União Europeia (UE), afirmou a primeira-ministra islandesa, durante uma visita da presidente da Comissão Europeia (CE) ao país nórdico.

Kristrún Frostadóttir

© Omar Havana/Getty Images)

Lusa
17/07/2025 23:58 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

União Europeia

muito importante para nós demonstrarmos que podemos cooperar em infraestruturas críticas, proteção civil e todo o tipo de investimentos em defesa de uso duplo, o que inclui também as ameaças híbridas e cibernéticas", afirmou Kristrún Frostadóttir, chefe do governo de Reiquiavique.

 

Numa conferência de imprensa com Ursula von der Leyen na base aérea de Keflavik, Frostadóttir previu que as negociações sejam concluídas antes do final do ano ou mesmo dentro de poucos meses.

Anunciou ainda que a Islândia concluiu as negociações para participar no programa de conectividade segura, permitindo-lhe melhorar a segurança das suas ligações, incluindo os cabos submarinos de telecomunicações.

A presidente da CE aproveitou a sua visita à Islândia para abordar com Frostadóttir várias questões relacionadas com a geopolítica no Ártico, a segurança e a ação climática.

Von der Leyen assegurou que a UE quer "acrescentar outra camada" ao modelo de segurança da Islândia, um país que não tem exército e que depende atualmente de acordos de defesa com a NATO e os Estados Unidos.

"A Islândia desempenha um papel fundamental e estratégico na posição da NATO no Ártico e no Atlântico Norte e é um aliado forte e fiável", afirmou a presidente da CE.

A parceria de segurança e defesa da UE à qual a Islândia aspira pertencer conta atualmente com oito membros, entre eles a Noruega, o Reino Unido e o Canadá.

"Esta parceria também incorporará a Islândia à rede de segurança e defesa da Europa", adiantou Von der Leyen, realçando o potencial de colaboração mais estreita em questões como ameaças híbridas, proteção civil e cibersegurança, entre outros aspetos.

Em relação à situação geopolítica no Ártico, Von der Leyen afirmou que a UE deve "adaptar-se às novas realidades" da região e rever a sua estratégia regional para fazer face à crescente presença de potências como a Rússia e a China.  

Leia Também: EUA e outros membros da ONU opõem-se a ataques de Israel na Síria

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