As imagens mostram o momento em que as bombas israelitas se abateram sobre a capital da Síria com violência, esta quarta-feira. Em diversos prédios, é possível ver os destroços no ar, expelidos pela força das explosões. Os ataques causaram nuvens de fumo negro que se elevaram dezenas de metros.
Foi a terceira ofensiva consecutiva de Israel contra a Síria e acontece depois de ter sido anunciado um cessar-fogo pelo governo sírio na região de Sweida, no sul do país. Desta vez, as forças de Telavive atingiram o ministério da defesa e o palácio presidencial sírios.
As violentas explosões destruíram uma ala do edifício de quatro andares, contíguo ao Ministério da Defesa, constataram jornalistas da agência de notícias France-Presse.
O ministério da Saúde de Damasco relata que pelo menos três pessoas morreram no ataque e outras 34 ficaram feridas. O ministro da defesa israelita prometeu mais “golpes dolorosos” no futuro e continuar a proteger a comunidade drusa na Síria (uma minoria religiosa dentro do ramo xiita, o segundo maior, do islamismo).
O mais recente conflito entre Israel e a Síria começou no domingo, após confrontos entre a comunidade drusa e a beduína (um grupo étnico que habita os desertos do médio oriente e do norte de África), que levou à intervenção do governo sírio.
Em reação aos ataques, o presidente do Conselho Europeu, António Costa diz estar “muito preocupado com os bombardeamentos militares israelitas em Damasco. A soberania e a integridade territorial da Síria têm de ser respeitadas.” Na publicação nas redes sociais, o ex-primeiro-ministro português pediu ainda que todas as partes se “abstenham da violência”.
Leia Também: Forças governamentais sírias retiram-se da província de Sweida