"O primeiro-ministro deve ignorar as pressões e ameaças políticas no esforço para chegar a um acordo de libertação dos reféns que reflita a vontade da maioria do Governo e do povo", disse Saar nas redes sociais.
Saar destacou a importância da "missão diplomática" de Netanyahu em Washington, onde já se encontrou com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Netanyahu e Trump concordaram que não aceitarão um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza "a qualquer preço", segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.
Para o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, o acordo com o grupo extremista palestiniano, deve estar em sintonia "com o interesse nacional".
"Apoio o primeiro-ministro", reiterou Saar, na sequência de novas críticas dos ministros da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e das Finanças, Bezalel Smotrich, ambos da extrema-direita.
Ben Gvir voltou a rejeitar publicamente qualquer tipo de pacto com o Hamas, afirmando ter sido responsável pelo fracasso dos acordos anteriores, e encorajou Smotrich a juntar-se a ele no boicote.
As negociações em curso visam uma trégua na guerra de 21 meses entre Israel e o Hamas que se seguiu ao ataque de 07 de outubro de 2023, em que militantes palestinianos mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel e fizeram 251 reféns.
A resposta israelita custou a vida a mais de 57.300 pessoas na Faixa de Gaza, bem como a destruição de grande parte das infraestruturas do pequeno território governado pelos radicais do Hamas desde 2007.
Israel, Estados Unidos e União Europeia qualificam o Hamas como uma organização terrorista.
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