No primeiro semestre de 2025, as travessias irregulares para a União Europeia (UE) tiveram um recuo homólogo de 20%, para 75.900, graças a quebras significativas nas rotas do Mediterrâneo Oriental e da África Ocidental, segundo dados da Frontex.
De acordo com a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), mantém-se a pressão elevada na rota mais utilizada: a do Mediterrâneo Central (para Itália), cujos números subiram 12%, para 29.340.
As travessias irregulares das fronteiras na rota dos Balcãs Ocidentais tiveram um recuo de 53%, para 4.930, nos primeiros três meses do ano, face ao mesmo período de 2024.
Nas fronteiras terrestres de leste as entradas caíram 50%, para 3.830, e na rota da África Ocidental (para a Espanha insular) recuaram 41%, para 11.317.
No Mediterrâneo Central (para a Grécia), as deteções de entradas irregulares na UE diminuíram 24%, para 19.607.
Quanto à rota do Mediterrâneo Ocidental (Espanha continental), as travessias irregulares de migrantes aumentaram 19%, para 6.714.
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