A Fox News noticiou, na terça-feira à noite, que Comey e Brennan estavam a ser investigados pelo FBI, a polícia federal norte-americana, por possíveis "irregularidades" durante a investigação sobre a suspeita de conluio entre a Rússia e a equipa de Donald Trump na campanha presidencial de 2016, bem como por possíveis falsas declarações ao Congresso.
O Departamento de Justiça "não comenta investigações em curso", disse hoje uma porta-voz daquela entidade.
"Não sei mais nada para além do que li hoje", garantiu Donald Trump, em resposta a uma questão colocada por um jornalista na Casa Branca que lhe perguntou se queria ver os dois homens atrás das grades.
"Mas o que vos posso dizer é que se trata de duas pessoas muito desonestas. Penso que são uns canalhas acabados e talvez tenham de pagar o preço", acrescentou.
Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), o presidente republicano demitiu James Comey em 2017, quando o FBI estava a investigar a possível interferência russa na campanha de 2016.
A investigação foi então confiada ao procurador especial Robert Mueller, o seu antecessor à frente do FBI. No seu relatório de 2019, Mueller concluiu que não havia provas suficientes de conluio entre Moscovo e a equipa de Donald Trump, mas assinalou uma série de pressões perturbadoras exercidas pelo Presidente sobre a sua investigação.
Em 2018, Donald Trump revogou a autorização secreta de defesa de John Brennan, diretor da CIA do seu antecessor Barack Obama, que tinha denunciado um "conluio" entre a sua equipa e a Rússia.
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