"As atividades da universidade visam violar a integridade territorial da Rússia, bloquear o Estado a nível internacional, minar as suas bases económicas e destabilizar a situação económica, social e política do país", declarou a PGR em comunicado.
O Ministério Público referiu que a Universidade de Yale inclui uma escola de relações externas que, na prática, prepara "líderes estrangeiros da oposição".
"Entre os licenciados russos deste programa encontram-se dirigentes e ativistas da organização extremista 'Fundo Anti-Corrupção', que utilizam os conhecimentos e as tecnologias utilizadas nesta escola para suscitar protestos", afirmou.
A PGR acusou também a universidade de realizar estudos jurídicos para justificar legalmente a apropriação de bens russos congelados pelo Ocidente após o início da guerra na Ucrânia e a sua entrega às forças armadas ucranianas.
Navalny, que morreu em circunstâncias estranhas na prisão em fevereiro de 2024, ganhou uma bolsa em 2010 do programa Yale World Fellows, concebido para "criar um grupo global de líderes emergentes e facilitar a compreensão internacional".
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