Taxa de esforço: Comprar casa em Portugal exige 71% dos rendimentos

Idealista revela que o "esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou para 83% no segundo trimestre, um ponto percentual (p.p.) acima dos 82% registados na mesma altura de 2024. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71%".

Taxa de esforço: Comprar casa em Portugal exige 71% dos rendimentos

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Notícias ao Minuto
07/08/2025 10:08 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Economia

Imobiliário

Comprar casa em Portugal exige 71% dos rendimentos, ao passo que a taxa de esforço no arrendamento está nos 83%, de acordo com dados divulgados, na quarta-feira, pelo idealista. 

 

"O esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal aumentou para 83% no segundo trimestre, um ponto percentual (p.p.) acima dos 82% registados na mesma altura de 2024. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71% durante esse intervalo", pode ler-se num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto

Arrendamento

Os dados mostram que, das 20 cidades analisadas, "foi em Faro onde a taxa de esforço para arrendar uma casa mais aumentou no último ano, passando de 70% no segundo trimestre de 2024 para 90% no mesmo período de 2025, aumentando 20 p.p".

"Entre os maiores aumentos das taxas de esforço para arrendar casa no último ano está ainda Ponta Delgada (15 p.p.), Guarda (4 p.p.), Funchal (3 p.p.), Braga (2 p.p.), Aveiro (2 p.p.), Leiria (1 p.p.) e Viseu (1 p.p.). Em Bragança e Castelo Branco a taxa de esforço não variou durante este período", segundo a nota divulgada. 

Por outro lado, a taxa de esforço diminuiu Beja (-8 p.p.), Santarém (-7 p.p.), Portalegre (-4 p.p.), Lisboa (-3 p.p.), Setúbal (-3 p.p.), Viana do Castelo (-3 p.p.), Évora (-2 p.p.), Coimbra (-2 p.p.), Porto (-1 p.p.) e Vila Real (-1 p.p.), de acordo com o idealista. 

A plataforma de imobiliário revela que, "depois de Faro (90%), Funchal é a cidade que requer o mais esforço por parte das famílias para arrendar casa, sendo necessário destinar 89% dos seus rendimentos".

"Segue-se Lisboa (83%), Ponta Delgada (75%), Porto (71%), Setúbal (58%), Braga (55%), Viana do Castelo (55%), Aveiro (53%), Évora (50%), Leiria (49%), Santarém (48%), Viseu (44%), Coimbra (42%), Bragança (39%) e Vila Real (37%)", pode ler-se.

Já as cidades onde as rendas da casa pesam menos nos rendimentos familiares são Castelo Branco (34%), Guarda (34%), Beja (35%) e Portalegre (35%). 

Comprar casa

"A percentagem de rendimentos que as famílias devem destinar para comprar uma casa, aumentou em seis capitais de distrito das 20 analisadas. Foi em Setúbal onde a taxa de esforço mais aumentou, passando de 49% a 55%, originando um aumento de 6 p.p. Seguem-se os aumentos da taxa de esforço em Santarém (4 p.p.), Ponta Delgada (3 p.p.), Lisboa (2 p.p.), Aveiro (1 p.p.) e Guarda (1 p.p.). Já em Coimbra e Évora, a taxa de esforço não variou durante este período", conclui o idealista. 

Por outro lado, a taxa de esforço diminuiu no Funchal (-14 p.p.), Vila Real (-14 p.p.), Faro (-10 p.p.), Bragança (-10 p.p.), Porto (-8 p.p.), Viseu (-7 p.p.), Leiria (-7 p.p.), Castelo Branco (-4 p.p.), Braga (-3 p.p.), Portalegre (-2 p.p.), Viana do Castelo (-1 p.p.) e Beja (-1 p.p.)  

"No segundo trimestre do ano, as cidades com a maior taxa de esforço para comprar casa foram Lisboa (108%), Faro (96%) e Funchal (96%), seguidas por Aveiro (72%), Porto (69%), Ponta Delgada (66%), Braga (59%), Setúbal (55%), Viana do Castelo (54%), Leiria (50%), Coimbra (47%), Évora (46%), Viseu (45%) e Santarém (36%)", é ainda referido.

A plataforma verifica também que "há seis cidades onde é possível comprar casa com uma taxa de esforço inferior à recomendada de 33% (em que a prestação da casa pesa menos de um terço do rendimento disponível da família): Vila Real (27%), Beja (23%), Portalegre (22%), Bragança (22%), Guarda (17%) e Castelo Branco (17%)".

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