No primeiro semestre deste ano, o volume de negócios do Abanca atingiu os 134.073 milhões de euros e o número de novos clientes aumentou em 76.000, dos quais 54.000 em Espanha e 21.000 em Portugal, segundo os resultados hoje divulgados.
Já a margem financeira, que diz respeito à diferença entre os juros cobrados nos créditos e a remuneração dos depósitos, aumentou 4,5%, para 802,1 milhões de euros.
O banco encerrou o mês de junho com uma rendibilidade dos capitais próprios de 14,6% e o rácio de NPL (crédito não produtivo) situou-se em 2,3%, que compara com 15,2% e 2,3% no final de março.
Até junho as despesas operacionais do grupo cresceram 18,4%, face ao mesmo período do ano passado, para 556,1 milhões de euros.
O Abanca informa que mantém um elevado nível de capitalização, com um rácio CET1, que mede a capacidade de absorção de eventuais perdas, a atingir 13,2%, mantendo-se face a março, equivalente a 1.962 milhões de euros acima das necessidades.
A instituição destaca ainda que o nível de novo crédito concedido atingiu mais de 9.000 milhões de euros em novas formalizações, num aumento de 47% em termos homólogos.
Os depósitos de clientes cresceram 15,5% em termos homólogos, para 63.484 milhões de euros.
Apenas na atividade do Eurobic, cuja compra finalizou em julho do ano passado, os lucros atingiram os 27,1 milhões de euros no primeiro semestre, resultantes de um volume de negócios que atingiu os 12.646 milhões de euros.
No final de junho, o Eurobic contava com 5.270 milhões de euros em crédito aos clientes e 7.061 milhões de euros em depósitos.
A 30 de junho de 2025, o grupo Abanca tinha 8.317 trabalhadores e 889 agências, mais 22,5% e 24,9%, respetivamente, que na mesma data do ano passado.
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