Helicóptero reforça combate a incêndio na serra do Alvão em Vila Real

Um helicóptero pesado vai reforçar hoje o combate ao incêndio que lavra em Quintelas, na serra do Alvão, Vila Real, e que tem uma frente ativa, segundo fonte do comando sub-regional do Douro.

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© Reuters

Lusa
26/08/2025 09:16 ‧ há 3 horas por Lusa

País

Incêndios

Com início pelas 20h45 de segunda-feira, o incêndio em Quintelas, freguesia de Mondrões, progrediu em zona de difícil acesso, o que dificultou o combate, estando esta manhã no terreno, pelas 08h30, 69 operacionais e 18 viaturas.

 

Para já, segundo a fonte, vai ser acionado um helicóptero pesado para esta ocorrência para ajudar a dominar o fogo e consolidar o trabalho feito no terreno pelos bombeiros.

A serra do Alvão, em Vila Real, foi atingida por um grande incêndio entre 2 e 13 de agosto que se alastrou a Mondim de Basto e queimou 6.000 hectares, cerca de 1.500 dos quais no Parque Natural do Alvão (PNA).

O fogo impactou sete freguesias e 30 localidades no concelho de Vila Real.

A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, nas primeiras semanas de agosto, ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia).

Segundo dados recolhidos pela Lusa junto de fontes oficiais, o fogo que começou em Pinduradouro, Vila Pouca de Aguiar, queimou cerca de 500 hectares e o de Alvadia, em Ribeira de Pena, à volta de 600 hectares.

Pelo que, no total, já terão ardido cerca de 7.100 hectares na serra do Alvão.

Também no distrito de Vila Real, o fogo que deflagrou na segunda-feira ao final da tarde nos Pisões, Montalegre, ficou, durante a noite, em fase de conclusão, permanecendo no terreno 32 operacionais e 14 veículos.

Também ocorrência significativa na página 'online' da ANEPC, mas já em fase de resolução, regista-se o fogo que começou e foi dominado no domingo em Sabrosa, também no distrito de Vila Real, que mantém esta manhã 83 operacionais e 24 veículos no terreno.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

Os meios aéreos estrangeiros a atuar em Portugal no combate aos incêndios florestais ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil vão manter-se no país até sexta, segundo informação da ANEPC.

Leia Também: Seia desativa Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

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