Uma criança, de nove anos, que se "encontrava inconsciente", foi salva, na tarde desta terça-feira, na praia de Altura, concelho de Castro Marim, no Algarve.
Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) revela que a criança terá entrado em dificuldades na água.
"Na sequência de um alerta recebido pelas 12h50, através do nadador-salvador de serviço na praia, foram de imediato ativados os elementos do Projeto 'SeaWatch', do INEM e dos Bombeiros de Vila Real de Santo António e Castro Marim", informa a mesma nota.
À chegada ao local, a vítima "tinha sido prontamente resgatada da água pelo nadador-salvador, tendo os elementos do Projeto 'SeaWatch' iniciado manobras de reanimação e administrado oxigénio à mesma".
A criança foi depois transportada, com recurso à viatura Amarok, para a ambulância do INEM, onde foi estabilizada e posteriormente encaminhada para uma unidade hospitalar pelos bombeiros.
Três praias interditas a banhos em Castro Marim
Note-se que a praia de Altura é uma das três praias do concelho de Castro Marim que estão hoje interditas a banhos, tal como confirmou a AMN ao Notícias ao Minuto.
Encontra-se içada a bandeira vermelha nas águas das praias de Altura/Alagoa, Praia Verdelago e Praia Verde.
Em comunicado, a autarquia do distrito de Faro esclareceu que os resultados da análise à qualidade da água balnear colhida na segunda-feira "revelaram valores de contaminação microbiológica superiores ao valor limite referencial".
Depois de a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ter transmitido a informação ao município, às 12h00, foi decretada a interdição, com a colocação de bandeira vermelha naquelas praias.
"A informação foi oficializada à Câmara Municipal ao meio dia, que a partir daí, em conjunto com as entidades oficiais, tem envolvido meios na prospeção de eventuais origens, ainda sem qualquer indício, no território da sua jurisdição", lê-se na nota.
Segundo a autarquia, tendo em conta que a origem da eventual contaminação ainda se encontra em investigação, a Direção-Geral da saúde determinou a interdição da prática balnear como medida preventiva, até que haja novos resultados, acrescenta.
"Ainda que não haja efeitos detetados, poderia a situação descrita ser suscetível de configurar risco para a saúde dos respetivos banhistas", refere.
Já foi feita uma nova análise, que poderá vir a levantar a restrição, caso se registe uma alteração dos parâmetros, indica, ainda, o município algarvio.
"Na expectativa que se possa repor a segurança e a qualidade da água, lamentamos os transtornos que a situação possa ter causado", salienta.
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