Fogo em Alandroal com três frentes e reforço de meios para a noite

O incêndio que lavra hoje no concelho de Alandroal, distrito de Évora, mantém três frentes ativas e está previsto o reforço de meios para apoiar as operações de combate durante a noite, revelou a Proteção Civil.

incêndio alandroal

© António Jeremias/ Facebook

Lusa
08/07/2025 19:58 ‧ há 4 horas por Lusa

País

Incêndios

"Estamos a potenciar o reforço de meios para a noite para apoiar as operações de combate", afirmou o adjunto de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Bruno Borges, em declarações à agência Lusa.

 

Por volta das 19 horas, segundo o responsável, o fogo tinha três frentes ativas, enquanto o combate às chamas envolvia 296 operacionais, apoiados por 96 veículos e oito meios aéreos.

Uma das frentes ativas, junto à vila de Alandroal, "está a ceder aos meios no terreno", revelou, referindo que uma outra, na zona de Juromenha, vai ter um reforço de meios "visto que o incêndio está com alguma continuidade".

Bruno Borges assinalou que a ANEPC já está a fazer o levantamento dos danos provocados pelo fogo.

Também em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, disse que "um dos maiores problemas" deste incêndio está agora na área entre as povoações de Terena e de Hortinhas.

"Em Terena, os bombeiros conseguiram segurar o fogo nas traseiras de uma das ruas", realçou.

O autarca salientou que tem ardido mato e que o fogo chegou a passar perto de montes isolados.

"Não temos habitações ardidas, só uns anexos. E não houve, até agora, nada de grave com pessoas", sublinhou, reconhecendo que já "há muita área ardida" e o combate às chamas continua "muito complexo, devido ao vento".

Durante a tarde, relatou o autarca, foi necessário evacuar uma fábrica situada perto de Alandroal, mas os bombeiros conseguiram evitar que o fogo chegasse à zona da unidade fabril.

O alerta para o incêndio, que lavra sobretudo em área de mato, foi dado às 9h22.

Fonte da GNR revelou à Lusa esta tarde que o motorista do camião suspeito de provocar o fogo foi identificado e constituído arguido pela Guarda.

A fonte do Comando Territorial de Évora da GNR indicou que o homem, que conduzia um pesado de mercadorias que transportava madeira, foi constituído arguido pelo crime de incêndio florestal e o caso foi comunicado ao Ministério Público.

Segundo a mesma fonte, uma peça metálica de uma das cintas do semirreboque do camião, usada para prender a madeira transportada, soltou-se e, ao bater no chão, provocou faíscas, o que terá ateado vários focos de incêndio no concelho.

Esta manhã, o presidente da Câmara de Alandroal tinha revelado à Lusa que o fogo teria tido origem no pneu de um camião, que se tinha incendiado, lançando focos de incêndio ao longo da Estrada Nacional 255 (EN255), que liga Alandroal a Reguengos de Monsaraz.

Devido ao incêndio, a circulação rodoviária foi cortada nos troços da EN255 entre Alandroal e a vila de Terena e da Estrada Nacional 373 (EN373) entre a sede de concelho e Juromenha, entre outros caminhos municipais.

Leia Também: Fogo no Alandroal obriga à retirada de moradores. "Chegou perto de casas"

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