"Netanyahu foi demasiado longe. Acho que perdeu o juízo" disse o líder do centro-direita, descrevendo a situação na Faixa de Gaza como terrível.
O primeiro-ministro israelita "não está a ouvir a comunidade internacional e isso é inaceitável", acrescentou Luxon, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
O Governo da Nova Zelândia anunciou na segunda-feira que vai considerar o reconhecimento do Estado da Palestina até setembro.
No final de julho, a Austrália e 14 outros países ocidentais, incluindo a França e o Canadá, convidaram a comunidade internacional a reconhecer o Estado da Palestina.
O chefe da diplomacia de Wellington, Winston Peters, declarou que tencionava "avaliar a questão e atuar de acordo com os princípios, valores e interesses nacionais da Nova Zelândia".
Peters, que se referiu à "catástrofe humanitária" em curso em Gaza, remeteu uma decisão para setembro, durante a assembleia geral das Nações Unidas.
O conflito em curso foi desencadeado pelo ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em território israelita em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo Israel.
As autoridades israelitas afirmam que 50 reféns permanecem em Gaza, 20 vivos e 30 mortos, e exigem que lhes sejam entregues.
As represálias israelitas em Gaza já causaram 61.430 mortos, na maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
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