Segundo o comunicado, a medida "constitui uma vitória histórica para a diplomacia económica da República de Angola e é o resultado de um processo contínuo de diálogo e cooperação entre o Executivo angolano e as autoridades norte-americanas".
A redução foi formalizada por meio de uma ordem executiva da Casa Branca, colocando Angola num grupo restrito de países africanos com um regime preferencial de tarifas moderadas, acrescenta-se.
De acordo com o comunicado, a nova tarifa deverá permitir "maior competitividade dos produtos nacionais no mercado norte-americano" e contribuir para a diversificação económica do país.
Em 2024, Angola exportou para os EUA bens avaliados em 351,8 milhões de dólares e importou cerca de 410,2 milhões, com saldo favorável aos norte-americanos.
Com a redução tarifária, o Governo angolano espera "reequilibrar as trocas comerciais e atrair novos investimentos", especialmente nos setores do agronegócio, indústria transformadora e infraestruturas.
As novas tarifas tinham sido anunciadas em abril, mas teriam um impacto mínimo para Angola, tendo em conta que a principal exportação do país, o petróleo, não sofreu alterações.
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