A organização não-governamental (ONG), com sede em Londres e uma vasta rede de contactos em toda a Síria, afirma que foram mortos nos confrontos intercomunitários 79 combatentes drusos, 55 civis, 189 membros do exército ou das forças de segurança e 18 combatentes beduínos sunitas, que combateram ao lado das forças de segurança do governo, também maioritariamente sunita.
Os ataques israelitas de quarta-feira em apoio aos drusos resultaram na morte de 15 soldados e membros das forças de segurança sírias, adiantou a mesma fonte.
O anterior balanço do OSDH apontava para um total de 300 mortos.
Israel efetuou na quarta-feira múltiplos ataques na Síria, incluindo dois na capital, Damasco, contra o quartel-general do exército sírio e outro junto ao palácio presidencial.
O OSDH relatou também pelo menos dois ataques de aviação israelita na cidade de Sweida.
O Ministério da Defesa sírio anunciou ao início da noite que o exército começou a retirar-se da cidade de Sweida.
Antes, em Washington, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou um acordo para cessação das hostilidades.
"Entrámos em contacto com todas as partes envolvidas nos confrontos na Síria. Acordámos medidas específicas que porão fim esta noite a esta situação preocupante e assustadora", adiantou o chefe da diplomacia norte-americana nas redes sociais.
Um dia depois de um primeiro cessar-fogo ter sido violado, o novo acordo foi já rejeitado por um destacado líder druso, Sheikh Hikmat Al-Hijri.
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