"Não há limites". Líder do braço da Al-Qaeda no Iémen ameaça Trump e Musk

O líder da Al-Qaeda no Iémen ameaçou hoje o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o multimilionário Elon Musk devido à guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Elon Musk, chief executive officer of Tesla Inc., left, and US President Donald Trump look at a Tesla Cybertruck and a Tesla Model S vehicle on the South Lawn of the White House in Washington, DC, US, on Tuesday, March 11, 2025. Trump said he'll buy a new

© Getty Images

Lusa
07/06/2025 20:40 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

A primeira mensagem de vídeo desde que Saad bin Atef al-Awlaki assumiu a liderança grupo, em 2024, incluiu também apelos para que militantes solitários atacassem líderes no Egito, na Jordânia e nos Estados do Golfo Árabe por causa da situação em Gaza.

 

O vídeo mostra imagens de Trump e Musk, bem como do vice-Presidente dos EUA, J.D. Vance, do secretário de Estado, Marco Rubio, e do secretário da Defesa, Pete Hegseth, e inclui também os logótipos das empresas de Musk, incluindo a fabricante de carros elétricos Tesla.

"Não há limites depois do que aconteceu e está a acontecer com o nosso povo em Gaza", disse al-Awlaki, que lidera o braço da Al-Qaeda no Iémen, considerado um dos mais perigosos, para quem a "reciprocidade é legítima".

Embora se acredite que tenha enfraquecido nos últimos anos, devido a conflitos internos e à suspeita de que ataques de 'drones' americanos mataram os seus líderes, o grupo conhecido pela sigla AQAP (Al-Qaeda na Península Arábica) é considerado o ramo mais perigoso da Al-Qaeda ainda em operação após o assassinato, em 2011, do fundador Osama bin Laden, que planeou os ataques de 11 de setembro de 2001 nos EUA.

Em 2022, um ataque de 'drones' norte-americanos no Afeganistão matou o sucessor de Bin Laden, Ayman al-Zawahri, que também ajudou a planear o 11 de setembro, que deu início a décadas de guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque e fomentou a ascensão do grupo Estado Islâmico.

Al-Awlaki já tem uma recompensa de seis milhões de dólares oferecida pelos EUA pela sua captura, com Washington a alegar que é responsável por ter "convocado publicamente ataques contra os Estados Unidos e os seus aliados".

A AQAP, apoiada pelo Irão, lançou ataques com mísseis contra Israel e embarcações comerciais que navegavam pelo corredor do Mar Vermelho, bem como navios de guerra norte-americanos.

Leia Também: E se Musk se virar para os democratas? "Terá de arcar com consequências"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas