O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 6,6% para quase 160 milhões de euros, segundo comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O volume de negócios da empresa controlada pela família Queiroz Pereira ascendeu a 728 milhões de euros, um crescimento de 1,8% face ao valor apurado no primeiro trimestre de 2024.
No período em análise, a Navigator contribuiu com 529,3 milhões de euros, a Secil com 171,6 milhões de euros na Secil, detalha a empresa, acrescentando que "as exportações e vendas no exterior ascenderam a 553,3 milhões de euros, o que representa 76% do volume de negócios".
"O aumento do volume de negócios do grupo teve o contributo da Secil (+5,2%), pela variação positiva na Tunísia e no Líbano, e dos Outros Negócios (+72,8%)", explica.
Pelo contrário, e a pesar para o recuo dos lucros, o volume de negócios da Navigator apresentou uma ligeira queda de 1,3% devido à redução do volume de vendas de papel de Impressão e Escrita - que no trimestre anterior tinha tido o melhor resultado dos últimos nove trimestres -, e da menor disponibilidade de pasta para mercado fruto da paragem programada da fábrica de Aveiro.
A Semapa destaca ainda que no âmbito da estratégia de diversificação e crescimento "continuou com a sua forte ambição e investiu no primeiro trimestre de 2025 um valor total de 93 milhões de euros, dos quais 35 milhões de euros em investimentos em participações financeiras, prosseguindo a execução dos planos estratégicos das diferentes subsidiárias".
No final do primeiro trimestre, a dívida líquida remunerada consolidada atingiu 1.103,4 milhões de euros, superior em 11,7 milhões de euros ao total alcançado no final de 2024, "o que demonstra a forte capacidade de geração de caixa do grupo, tendo em conta o período recente de forte investimento e a distribuição de dividendos pela Navigator em janeiro de 2025", acrescenta.
[Notícia atualizada às 19h49]
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