Luís Filipe Vieira concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista à TVI e à CNN Portugal, na qual abordou vários temas relacionados com o Benfica, entre eles a chegada de Pedro Proença à liderança da Federação Portuguesa de Futebol.
À semelhança do que tinha acontecido na entrevista do mês passado ao canal NOW, o agora candidato à presidência do Benfica voltou a apontar a mira ao antigo árbitro, sustentando que Pedro Proença criou um clima de medo no futebol português.
"O presidente da Federação Portuguesa de Futebol neste momento no futebol profissional não diz nada a ninguém. Não fiz nenhuma acusação à Federação, fiz uma ao Pedro Proença e confirmo tudo o que disse e ainda há mais para dizer. Todos os presidentes estão desejosos que eu chegue ao futebol para perderem o medo, porque esse senhor introduziu o medo", começou por dizer Luís Filipe Vieira.
"É como se tivesse feito um milagre... mas há clubes à beira da falência. Há clubes da II Liga que não conseguem sobreviver. Outros históricos desceram, que ajudei como o Boavista, o Belenenses, Vitória FC... Por vícios que existem no licenciamento. Se estamos a falar do Pedro Proença vamos até ao fim. A mim não me incomoda nada. Ele dá a entender, junto de outros presidentes, que controla a arbitragem. Primeira coisa que vou fazer é liderar os direitos televisivos", prosseguiu.
O antigo dirigente do Benfica deixou ataques a alguns funcionários dos encarnados, antes de prometer despedimentos nas águias caso regresse à presidência dos encarnados.
"Há pessoas que imediatamente terão de abandonar o clube. Não estou a falar de Bruno Lage. Estou a falar de pessoas que estão dentro da Luz e do Seixal. Para lhe dar um exemplo, nunca admiti um amigo no Benfica. O Benfica é um clube de amigos, mais o amigo do Pedro Proença. Não sei se também é partidário. Não tenho nada contra o PSD, até o presidente da Câmara teve disponibilidade para ir fazer aquele cenário todo. Um projeto que nem aprovado estava. Comigo não ia", sustentou Luís Filipe Vieira.
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