Fredrik Aursnes falou, esta quarta-feira, aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão à final da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Sporting, e abordou vários temas como reforços para o miolo e as posições onde costuma jogar.
"Vai ser um jogo dificil, como sempre. Na última época foram jogos difíceis, equilibrados. Espero que possamos ganhar amanhã", começou por dizer em conferência de imprensa em conjunto com Bruno Lage.
Sobre os reforços para o meio-campo, o jogador norueguês não escondeu que poderão ser peças importantes para a temporada que aí vem.
"Têm estado bem, tiveram um grande impacto. Estão a treinar bem. Espero que possam ser importantes para esta época. Temos expectativas altas, entusiasmados por começar, esperemos que seja um bom início amanhã", acrescentou.
Quanto às várias posições nas quais o médio já atuou desde que chegou ao Benfica, Aursnes não se esconde e afirma que até pode experimentar outras posições.
"Tenho a mente aberta. Vou fazer o meu melhor, é a atitude. Onde jogar vou tentar o meu melhor. Se estiver bem, tudo ótimo, se não talvez experimente outra posição. Vamos ver amanhã. Estou confortável por jogar nessa posição. Tenho a mente aberta para jogar em qualquer posição. Não há problema, seja em que posição for", confessou.
"Pressão de títulos? Não, honestamente. Penso que nos vão ajudar muito, precisamos de jogadores bons para haver competividade. Esperamos que tenham uma grande época e uma grande passagem pelo Benfica", continuou.
"Muito bem, tivemos uma pausa. Estou muito motivado, vai ser um jodgo dificil. Mas são estes jogos que gostamos de jogar. É normal, muitas mudanças todos os anos. Faz parte do futebol e só temos de nos adaptar o melhor possível", analisou.
Sobre a agressividade pedida por Bruno Lage no final da temporada passada, nomeadamente frente ao Sporting na final da Taça de Portugal, o jogador admitiu que já estão nessa página desde o Campeonato do Mundo de Clubes.
"Mostrámos no Mundial de Clubes, temos de pedir mais uns dos outros. É uma boa oportunidade para mostrarmos isso. Penso que é algo que faz parte da nossa equipa", concluiu o camisola oito das águias.
Lage promete proteger os seus jogadores
A pouca preparação no que diz respeito a dias de descanso e a jogos de treino praticamente inexistentes também foi um dos temas abordados por Bruno Lage.
"O momento é fácil de explicar. Com o dia de hoje temos 14 dias de trabalho, dois jogos treino. No entanto, temos um jogo contra um adversário por um troféu que queremos vencer. O maior problema agora é o tempo, ou a falta dele. Tivemos pouco tempo para descansar do Mundial de Clubes, pouco tempo para nos prepararmos, mas isso não vai ser desculpa aqui dentro e temos que vencer", acrescentou.
Em tempos de campanhas eleitorais no clube da Luz, o treinador do Benfica afirmou que não irá admitir qualquer tipo de ataques à sua equipa e aos seus jogadores.
"Eu tenho plena consciência dos tempos que aí vêm, em jeito de brincadeira até posso dizer qual vai ser o estado do relvado nos próximos jogos. Como falei o ano passado, vou tentar não entrar no ato político, mas há uma linha que eu vou já traçar. Independentemente de quem seja, se houver um ataque a jogadores da minha equipa, não vou deixar passar e por isso, quem quer que ataque o treinador, está tudo bem, porque faz parte de ser treinador do Benfica. No entanto, qualquer ataque que chegue à equipa, vão ter de levar comigo", concluiu.
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