O Chelsea conquistou o Mundial de Clubes, no passado domingo, ao derrotar o PSG, por 3-0, numa final disputada em Nova Jérsia, que contou com a presença especial (e algo insólita) de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América. Aliás, o troféu original ficou mesmo na Casa Branca, enquanto os blues levaram a réplica para Londres.
A história foi revelada pelo próprio Donald Trump que, ainda antes do duelo europeu, detalhou pormenores do encontro que teve com Gianni Infantino, presidente da FIFA, altura em que recebeu a taça na Sala Oval.
"Eu perguntei quando é que eles levavam o troféu de volta, ao que eles responderam 'Nós nunca vamos pegá-lo. Vocês podem ficar com ele para sempre no Salão Oval. Estamos a fazer um novo' e a verdade é que eles fizeram realmente isso. Foi emocionante, [o troféu] está lá na Sala Oval", atirou, em declarações à DAZN, citadas no jornal The Guardian.
Recorde-se que, após a vitória esclarecedora do Chelsea, Donald Trump deu que falar ao não arredar pé do palco montado para os vencedores do Mundial de Clubes, mantendo-se ao lado do plantel liderado por Enzo Maresca - com os portugueses Pedro Neto e Dário Essugo -, enquanto aplaudia o feito histórico.
Alguns jogadores do Chelsea, tais como o capitão Reece James, Enzo Fernández (ex-Benfica) ou Cole Palmer, não esconderam o espanto com a decisão do líder máximo dos EUA, mesmo depois de Gianni Infantino ter tentado levá-lo consigo, longe dos holofotes da festa.
A verdade é que Donald Trump acabou por quebrar o protocolo. Habitualmente, o capitão de equipa recebe o troféu por parte do responsável da competição (UEFA ou FIFA) e apenas o ergue quando estão os jogadores em palco. Desta vez, a história foi bem diferente.
"Para ser honesto estava muito barulho e eu não conseguia ouvir muito bem. Ele [Trump] deu-me os parabéns por erguermos o troféu e disse para aproveitarmos o momento", explicou Reece James, citado pelo Independent. Por seu turno, Palmer, que marcou dois dos três golos da final, admitiu que ficou confuso perante a presença dos EUA.
"Eu sabia que ele iria lá estar, mas não sabia que iria ficar no palco quando levantássemos o troféu. Fiquei um pouco confuso, sim", confessou o craque inglês.
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