Futuro sem condutores? Eis o que diz o cofundador da Waze

As tecnologias de inteligência artificial prometem marcar, cada vez mais, os automóveis. A condução autónoma está cada vez mais presente. Mas, será que irá substituir a condução humana? Há quem acredite que sim.

Condução autónoma

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Notícias ao Minuto
17/07/2025 20:00 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

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Condução autónoma

A condução autónoma é uma realidade não do futuro, mas do presente. E o cofundador da Waze, Uri Levine, acredita que as gerações mais novas não irão conduzir.

 

Em declarações prestadas à Business Insider, o empresário afirmou com convicção sobre a 'Geração Beta': "Eles não irão conduzir. Uma geração que, se lhes disseres que costumavas conduzir carros por ti mesmo, não irão acreditar".

A Waymo já oferece serviços de robotáxi nos Estados Unidos da América desde 2020, estando presente em diversas cidades com os seus veículos totalmente autónomos. A Tesla segue, agora, os mesmos passos, tendo começado os testes em Austin em junho para além de ter planos de expansão gradual.

Uri Levine acredita que, dentro de uma década, boa parte dos serviços de mobilidade e transporte serão autónomos - não só de passageiros, como também de logística e até serviços on-demand.

No entender do responsável da Waze, futuramente ver condutores nas áreas urbanas será uma mais raro. E finalizou com um exemplo do passado: "Há 50 anos havia um operador para o elevador. E, como é óbvio, já não precisamos de um operador para o elevador".

As tecnologias de condução autónoma ainda estão numa fase relativamente embrionária, longe de substituir os humanos de forma total e generalizada. No entanto, estão cada vez mais aprimoradas e vão ganhando o seu espaço.

Há seis níveis de condução autónoma teorizados e, nos níveis mais baixos, estão abrangidas tecnologias cada vez mais em voga nos automóveis atuais - avisos de saída de faixa, estacionamento automático, controlo de velocidade de cruzeiro adaptativo, avisos de ângulo morto, sistemas automáticos anti-colisões, travagem de emergência, entre outros.

Num patamar mais elevado da escala, encontram-se características igualmente já disponíveis em certos modelos, como por exemplo sistemas de manutenção automática na faixa de rodagem, carros conectados que conseguem comunicar com sistemas exteriores.

A condução totalmente autónoma ainda não é uma realidade. Não há quaisquer veículos, atualmente, que consigam ir por si mesmos a qualquer lado e em quaisquer condições.

O mais alto patamar que se conseguiu (Nível 4) é exemplificado pela Waymo - que em breve terá carros sem volantes nem pedais. No geral, os seus táxis autónomos funcionam em diversas condições e cenários, mas limitados a zonas pré-determinadas.

Leia Também: Robotáxi da Tesla expande-se em Austin e 'visa' San Francisco

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