Chega vai propor ao Parlamento reforma da Justiça no início de setembro

 O Chega vai propor uma reforma da Justiça no início de setembro, alegando a necessidade de garantir a eficácia do sistema judicial e a sua independência do poder político, anunciou o presidente do partido.

André Ventura

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
01/08/2025 09:41 ‧ ontem por Lusa

Política

Chega

"O Chega vai propor no início de setembro que sejam dados no parlamento os primeiros passos para uma reforma da Justiça que envolva menos recursos que atrapalhem o país e que seja uma Justiça mais rápida e penas mais pesada para quem comete crimes graves", afirmou André Ventura.

 

Falando antes de se reunir com Conselho Superior da Magistratura, no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, o líder do segundo partido mais representado no parlamento, com 60 deputados, afirmou que, logo que retome a atividade parlamentar, pedirá para se discutir a matéria.

"Terá de ser articulada com o Governo para haver uma maioria parlamentar nesse sentido e que permita, entre outras coisas, (...) diminuir a morosidade na Justiça, a garantia da independência da Justiça face ao poder político, a garantia da renovação do próprio poder judicial, que está com uma média de idade também bastante elevada e, talvez o mais importante, a eficácia do sistema judicial", realçou.

Ventura referiu que uma reforma da Justiça "vai permitir que muitos dos problemas" que Portugal enfrenta sejam resolvidos, como o "problema específico dos incêndios".

"Nós precisamos de uma Justiça mais rápida, mais célebre, mas precisamos também que seja mais eficaz, e que seja capaz de conter fenómenos como este que estamos a viver dos incêndios em Portugal", sublinhou.

O líder do Chega reiterou ainda que o Governo tinha demonstrado "mais afinidade" com as posições do seu partido, em matéria de nacionalidade e imigração, do que com as do PS.

"Nós, na lei da nacionalidade, queremos expulsar quem comete crimes graves em Portugal. Que perca a nacionalidade, quem a adquiriu e cometa atos de terrorismo, de violação, crimes graves contra o património. O PS não quer isso", observou.

Para Ventura, o Governo "tem de tomar uma posição": se esta disponível a fazer a "reforma que o país eleitoral validou no dia 18 [maio], com uma maioria clara entre o Chega e o PSD" ou se, "quando chega o momento, volta para os braços do PS".

Leia Também: Luto gestacional? "O Chega não permitirá esta violência sobre os pais"

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