"Essas dificuldades, esses problemas acentuaram-se e estão hoje bastante mais difíceis de ultrapassar. Há uma descoordenação total em a relação à coordenação da emergência médica, há entidades do Estado que sacodem as suas responsabilidades para outros setores da administração, a Defesa diz que é com a Saúde, a Saúde diz que é com a Defesa", disse aos jornalistas José Luís Carneiro, à margem da apresentação do candidato autárquico à Câmara do Bombarral.
Por isso, o PS pediu que o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea seja ouvido com caráter de urgência no Parlamento.
Os socialistas querem "por um lado saber que planos é que estão previstos para esse apoio à emergência médica, quais são os cursos disponíveis para poder apoiar esse transporte de emergência", adiantou José Luís Carneiro.
O líder socialista, que quer trazer o assunto ao debate sobre o Estado da Nação na quinta-feira, defendeu que há "um falhanço completo entre aquilo que foi o compromisso do Governo e aquilo que agora é a realidade que mostra uma apenas uma impreparação, uma falta de planos para garantir a emergência médica".
Recentemente, o Governo teve de recorrer à Força Aérea para garantir o transporte de emergência, uma solução transitória face à impossibilidade de a empresa a quem foi adjudicado o serviço arrancar com a operação em 01 de julho, conforme previa o contrato assinado com o INEM.
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