Reacendimentos e fogos em concelhos vizinhos preocupam Oliveira do Hospital

Os reacendimentos e os fogos que lavram em concelhos vizinhos continuam a preocupar o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, que mantém o território em vigilância e com máquinas de rastos a criar faixas de descontinuidade.

incêndio, fogo

© David Oliveira/Anadolu via Getty Images

Lusa
18/08/2025 18:54 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

"O incêndio está nesta fase designado como dominado, mas tivemos vários reacendimentos, fruto do vento que está errático. O território continua sob a vigilância dos bombeiros no terreno, com o posto de comando de Oliveira do Hospital ativo no Centro Municipal de Proteção Civil", referiu.

 

Em declarações à agência Lusa, José Francisco Rolo explicou que estão a ser feitas operações com máquinas de rastos para criar faixas de descontinuidade e precaver eventualidades.

"Temos hoje um incêndio de grandes proporções a decorrer na zona da Covilhã e temos um outro incêndio ainda bastante ativo, com grande intensidade, na Barriosa, no vizinho concelho de Seia. Pode haver ali inflexões e o incêndio pode voltar a entrar no concelho de Oliveira do Hospital", indicou.

De acordo com o autarca, o incêndio que lavra no vizinho concelho de Seia (distrito da Guarda) "inspira muitos cuidados, daí o estado de alerta e vigilância e a presença dos bombeiros".

"Estamos a falar já de seis dias e em que houve desmobilização de meios. Foi a opção de comando do diretor nacional desmobilizar meios, o que nos obriga a que nos reorganizemos e coloquemos os nossos bombeiros no terreno, quando simultaneamente estão a participar em outras operações na região", acrescentou.

Uma das frentes do incêndio de Arganil, que eclodiu na freguesia do Piódão, avançou na quarta-feira para Oliveira do Hospital.

Na altura, o autarca falou em "caos" e falta de meios.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 02 de agosto.

No domingo, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, anunciou que a situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prorrogada até às 24:00 de terça-feira.

A situação de alerta, que teve início no dia 02 de agosto, tinha já sido renovada até às 24:00 de domingo, vigorando agora por mais 48 horas.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 18 de agosto arderam 185.753 hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Fogo em Leiria está em consolidação e EN113 continua encerrada

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