Fogo no Douro internacional "começou a ceder aos meios de combate"

O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Freixo de Espada a Cinta (Bragança) já começou a ceder, mas hoje à noite ainda havia preocupação com as localidades de Mós e Carviçais, em Torre de Moncorvo, segundo a Proteção Civil.

incêndio

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
17/08/2025 23:57 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

"Depois de uma tarde de luta intensa contra as chamas, o incêndio começou a ceder aos meios de combate, mas ainda há situações preocupantes, junto às localidades de Mós e Carviçais, no concelhio de Torre de Moncorvo", disse à agência Lusa o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

 

Nesta frente ativa de Mós/Carviçais, a Proteção Civil está a concentrar os meios de combate "para tentar dominar, em definitivo, as chamas que atingem estar duas localidades", disse.

O fogo deflagrou ao início na tarde de sexta-feira, na localidades de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, em pleno Parque Natura do Douro Internacional, e depressa se alastrou aos concelho vizinhos de Mogadouro e Torre de Moncorvo, também no distrito de Bragança.

"A noite vai ser de rescaldo e vigilância. As primeiras horas da manhã de segunda-feira, serão dedicadas à monitorização de todo o perímetro deste incêndio", indicou João Noel Afonso, adiantando que se perspetiva uma boa visibilidade, o que vai permitir a atuação de meios aéreos.

De acordo com o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, o fogo já consumiu mais de 10 mil hectares de terreno.

De acordo com a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 23h00 estavam no terreno 361 operacionais, apoiados por 124 veículos.

A este dispositivo juntam-se oito máquinas de rasto, meios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Vários quilómetros de frente de fogo na Pampilhosa da Serra

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