"Situação tranquila" depois de projeção de fogo em Seia

O concelho de Seia está hoje à noite com uma "situação tranquila" relativamente aos incêndios, mas mantém a vigilância a eventuais reacendimentos em Teixeira e à evolução dos fogos de Arganil e Covilhã, disse o presidente da Câmara.

Trancoso, incêndios, bombeiros, chamas

© REUTERS

Lusa
17/08/2025 22:54 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

"Durante a tarde houve uma projeção descontrolada na zona de Teixeira devido ao vento e o fogo seguiu com intensidade para o lado das Pedras Lavradas e Trigais e São Jorge da Beira, já no concelho da Covilhã", afirmou o presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, em declarações à Lusa.

 

Segundo o autarca do município serrano do distrito da Guarda, o fogo mantém-se no concelho, mas "está a arder com muito menos força".

"Está tudo normal, agora é só voltar a fazer aquele trabalho todo de rescaldo e consolidação para a noite e proteger essas duas aldeias. As previsões apontam para descida da temperatura e aumento da humidade, portanto estamos empenhados em garantir o máximo da segurança das pessoas", declarou.

O fogo que está afetar o concelho de Seia deflagrou na madrugada de quarta-feira em Piódão, no concelho de Arganil, distrito de Coimbra.

De acordo com a informação disponível no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 21h30 o fogo que deflagrou em Arganil mobilizava 1.082 operacionais, apoiados por 366 veículos.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Frente de fogo de Teixeira, em Seia, progride em direção à Covilhã

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