Governo lamenta vítima mortal nos incêndios e pede "tranquilidade"

O Governo lamentou hoje a morte de um homem no concelho da Guarda, primeira vítima mortal dos incêndios, e apelou à tranquilidade da população nos próximos dias, "ainda de grande intensidade" no combate às chamas.

Trancoso, incêndios

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
15/08/2025 17:41 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

Em declarações à imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, após uma visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, Luís Montenegro, o secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, começou por lamentar e enviar condolências à família pela morte do ex-autarca de Vila Franca do Deão Carlos Dâmaso, na sequência do combate às chamas.

 

"Apelo também para a serenidade e a tranquilidade que os próximos dias ainda exigem", referiu o governante, afirmando que apenas na próxima terça-feira haverá uma "janela de oportunidade" no combate aos incêndios que assolam o país, em particular a região Centro.

"Os próximos dias ainda vão ser de grande intensidade, de grande empenho e de grande responsabilidade de todos nós, de todos os portugueses", disse.

"Todos estamos convocados para este grande desafio, para que possamos chegar ao final deste período sem que tenhamos a lamentar mais perdas e sobretudo, para que consigamos garantir aquilo que é o mais importante: proteger as pessoas e os seus bens, porque isso é o bem maior que um governo pode garantir aos seus concidadãos", salientou.

Questionado sobre as críticas de alguns autarcas, o secretário de Estado defendeu ainda que tem estado em contacto direto com os autarcas, assumindo essa responsabilidade enquanto membro do Governo.

"Eu não sou Presidente da República, nem primeiro-ministro, nem ministro. Sou secretário de Estado. Eu sou membro do Governo. E eu, desde a primeira hora, tenho mantido esse contacto direto com os autarcas, tentando inteirar-me de toda a situação", reiterou Rui Rocha.

Apesar de perceber que "possam querer falar com o primeiro-ministro, com o Presidente da República", o secretário de Estado pede que permitam que, "enquanto membro do Governo, assuma essa responsabilidade e garanta que tem mantido esse contacto com todos os autarcas naquilo que são um conjunto de apelos que têm vindo a fazer".

[Notícia atualizada às 18h13]

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