A fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou que, no último balanço efetuado com o comando no terreno, às 07h10, "o incêndio estava 90% dominado".
"Os dados indicam que o combate está bem encaminhado e que o incêndio está a ceder aos meios" que se encontram no teatro de operações, acrescentou.
Questionada sobre eventuais feridos, a fonte disse que, em relação aos operacionais envolvidos no combate às chamas, há quatro feridos ligeiros, concretamente um sapador florestal e três bombeiros.
Em relação a habitantes ou a casas afetadas, o comando sub-regional não tem, para já, informações sobre isso.
Às 09h15, encontravam-se envolvidos nos trabalhos de combate às chamas 260 operacionais, apoiados por 83 veículos e um meios aéreo.
O alerta para este foi dado às autoridades às 14h01 de quinta-feira, tendo eclodido numa zona de mato na Tapada do Loureiro, freguesia de Ribeira de Nisa e Carreiras, no concelho de Portalegre, segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo.
Na mesma tarde, progrediu para o vizinho concelho de Castelo de Vide e rondou o perímetro urbano desta vila.
Em declarações à Lusa, ao início da noite de quinta-feira, o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, indicou que o foco de incêndio tinha chegado perto da vila, mas naquele momento não existiam "casas em perigo".
"O fogo veio de Portalegre, apanhou a serra de São Paulo e a Estrada Nacional 521 (EN521) e dirigiu-se ao espaço médio urbano da vila", relatou.
O autarca referiu que houve uma situação mais complicada com chamas junto a um posto de abastecimento de combustíveis, mas foi resolvida, sem incidentes.
Às 21h30, o comandante Paulo Santos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), explicou à Lusa que o incêndio tinha "três frentes ativas" e que os esforços dos operacionais centravam-se na defesa de habitações, pessoas e animais.
Devido ao incêndio, diversas estradas nacionais e regionais foram cortadas naquela zona.
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