Governo vai adquirir dois 'kits' de combate a fogos para aviões C-130

O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Estado vai adquirir dois 'kits' de combate aos incêndios florestais para equipar duas aeronaves C-130, num investimento de cerca de 16 milhões de euros.

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© REINALDO RODRIGUES

Lusa
06/08/2025 13:40 ‧ há 8 horas por Lusa

País

Incêndios

Em declarações aos jornalistas no Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa, à margem de uma cerimónia de designação de dirigentes de direções-gerais do seu ministério, Nuno Melo anunciou que o Conselho de Ministros aprovará a aquisição de dois dos "mais modernos 'kits' de combates a fogos florestais" para equipar as aeronaves C-130 da Força Aérea.

 

Esta compra terá um custo a rondar os 16 milhões de euros, disse o ministro, acrescentando que o objetivo do Governo é que estas duas aeronaves estejam disponíveis com a "maior rapidez" possível, embora não este ano, porque é preciso tempo aplicar os 'kits' e formar novas equipas para este tipo de missões.

"Os 'kits' de incêndio, de novo, colocados nos C-130, transportam muito maior quantidade de água, suponho que até 12 toneladas, com descargas muito maiores de uma só vez ou parcelares, comparativamente com helicópteros e serão, em complemento, um equipamento importante", explicou.

No total, acrescentou o ministro, o país terá disponíveis para combate aos fogos nove helicópteros Black Hawk, cujo início de operação está previsto para 2026, bem como dois bombardeios Canadair entregues a Portugal em 2030.

Questionado sobre a notícia do jornal Público, que dá conta de que a Força Aérea Portuguesa tem 10 aeronaves (três aviões KC-390 sete helicópteros Koala) que podiam ser usadas para combater incêndios rurais, mas não os utiliza para este fim porque o Estado não comprou os 'kits' que permitem adaptar os aparelhos para esta missão, Melo explicou que esses equipamentos estão pensados para outro tipo de funções.

"KPC-390 não tem nada a ver com kits de incêndios, muito embora, por exemplo, no Brasil, alguns recebem kits de incêndios para cenários completamente diferentes (...) que não tem nada a ver com a realidade portuguesa. Portugal tem uma dimensão e uma natureza, o Brasil tem outra e para Portugal os C-130 são aviões muito melhor preparados", detalhou.

Sobre os Koala, Nuno Melo afirmou que estão a ser utilizados nos incêndios para o "transporte de operacionais, entre outras coisas" e que "nem sequer é correto dizer-se que não estão a ser utilizados".

Leia Também: Estado tem 10 aeronaves para combater fogos 'paradas' por falta de kits

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