Seis homens britânicos que integravam um grupo de uma despedida de solteiro foram expulsos de um voo da easyJet que tinha como destino Marraquexe, em Marrocos, na sequência de uma aterragem de emergência em Faro, Portugal, depois de dois dos indivíduos terem provocado distúrbios a bordo, a 19 de maio.
Apesar de terem sido alvo de seis avisos por parte da tripulação, os dois homens continuaram a fumar e a beber álcool a bordo, de acordo com a imprensa britânica.
"Foram violentos com a tripulação e penso que houve um tom de homofobia para com um comissário de bordo. Estavam a falar alto e a dizer muitos palavrões, apesar de haver crianças no voo", relatou o passageiro Arron Davies, ao Metro.
O piloto do voo, que havia descolado do Aeroporto de Londres Gatwick, decidiu, então, fazer uma aterragem de emergência na cidade algarvia, onde oito agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) escoltaram o grupo para fora do avião.
Davies apontou ainda que os restantes quatro membros do grupo ficaram chateados com a conduta dos amigos, que "arruinaram" a viagem.
"Foram avisados cerca de seis vezes, um dos homens resmungava quando o pessoal se afastava, agravando o problema. Um deles desistiu e dirigiu-se para a saída quando se apercebeu da gravidade das suas ações. O outro permaneceu no seu lugar e foi escoltado por oito polícias", recordou.
Um porta-voz da companhia aérea salientou que, depois de os passageiros em causa terem abandonado o avião, o voo prosseguiu para Marraquexe.
"A nossa tripulação tem formação para avaliar todas as situações e atuou de forma rápida e adequada para garantir que a segurança do voo e dos outros passageiros não fosse comprometida em qualquer momento. A segurança e o bem-estar dos nossos passageiros e da nossa tripulação é sempre a prioridade da easyJet e não toleramos comportamentos abusivos ou ameaçadores a bordo", lê-se.
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