Fernando Madureira vai continuar em prisão preventiva. A decisão foi tomada esta manhã pela juíza do Tribunal de São João Novo, no Porto, noticia a CNN. A decisão vai ao encontro ao pedido feito momentos antes pelo Ministério Público, que entendia que as medidas de coação contra o ex-líder dos Super Dragões deviam manter-se.
Fernando Madureira é o único dos 12 arguidos da Operação Pretoriano em prisão preventiva, sendo que esta quinta-feira a sua defesa pediu o desagravamento da medida coativa, que considera "desajustada" face ao fim do período de produção de prova pelo Ministério Público (MP).
"O comportamento de Fernando Madureira jamais se revelou um problema para o tribunal. A liberdade de Fernando Madureira não constitui qualquer perigo", garantiu.
O Ministério Público, porém, pediu esta sexta-feira que Madureira se mantivesse em preventiva, mantendo assim as medidas de coação contra o ex-chefe da claque 'azul e branca' bem como as de Vítor Catão que se encontra em prisão domiciliária.
Após a sessão de quinta-feira, o julgamento está previsto retomar na próxima segunda-feira, 02 de junho, dia em que começarão a ser ouvidas as testemunhas de defesa.
Operação Pretoriano
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.
Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.
[Notícia atualizada às 09h39]
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