Dezenas de milhares marcham na Austrália em apoio aos palestinianos

Dezenas de milhares de pessoas marcharam hoje pelas cidades e vilas da Austrália, exigindo medidas para salvar os palestinianos que estão a morrer e a passar fome.

Nationwide march for Palestine in Brisbane, Australia

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Lusa
24/08/2025 16:09 ‧ há 1 hora por Lusa

Mundo

Austrália

Protestos pacíficos realizaram-se hoje em Sydney, Melbourne, Brisbane, bem como em dezenas de outras cidades em toda a Austrália, com os manifestantes a exigirem sanções contra Israel e o fim do comércio de armas entre o país e Israel.

 

As estimativas da polícia apontam para cerca de 10.000 participantes, enquanto os organizadores indicaram que só em Sydney marcharam 100.000 pessoas. Os organizadores estimam um total de 300.000 participantes em todo o país.

Em Melbourne, os manifestantes reuniram-se em frente à Biblioteca Estatal de Vitória, gritando "sancionem Israel agora".

O organizador Nour Salman disse que os planos da Austrália para reconhecer o Estado palestiniano, em sintonia com outros aliados com ideias semelhantes na próxima reunião das Nações Unidas prevista para setembro, devem ser acompanhados por sanções mais duras contra Israel.

"Já chega. Não há se, mas ou talvez", afirmou o ativista, em declarações à agência Associated Press (AP).

Em Adelaide, cerca de 5.000 pessoas gritaram "do rio ao mar, a Palestina será livre", num protesto junto à Victoria Square, antes de seguirem para o parlamento, onde foram recebidas pela senadora Fatima Payman.

Josh Lees, porta-voz da filial de Sydney do Palestine Action Group, disse à AP que um protesto na Sydney Harbour Bridge no início deste mês "gerou um grande impulso em todo o país".

Os organizadores estimaram que 20.000 pessoas participaram protestos em Perth, com manifestações mais pequenas também em Canberra, Hobart e outras cidades.

Estes protestos surgem depois de, na sexta-feira, a principal autoridade mundial em crises alimentares ter afirmado que a maior cidade da Faixa de Gaza está a ser assolada pela fome e que é provável que esta se espalhe por todo o território sem um cessar-fogo e o fim das restrições à ajuda humanitária.

Num relatório é divulgado que mais de meio milhão de pessoas em Gaza - cerca de um quarto da sua população - enfrentam níveis catastróficos de fome, com muitas em risco de morrer por causas relacionadas com a desnutrição. Israel rejeitou as conclusões do relatório.

Israel tem em curso uma ofensiva militar na Faixa de Gaza desde que sofreu um ataque do Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.

Israel, Estados Unidos e União Europeia consideram o Hamas como uma organização terrorista.

Leia Também: Netanyahu acusa primeiro-ministro australiano de trair Israel

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