O tecnológico Nasdaq e o alargado S&P500 avançaram respetivamente 0,38% e 0,14%, para níveis inéditos no fecho de 20.974,17 pontos (aquele) e 6.305,60 este.
Por seu lado, sem acompanhar aquele movimento de valorização, o seletivo Dow Jones Industrial Average também não comprometeu o ambiente da sessão, ao recuar 0,04%.
"O mercado no seu conjunto registou ganhos generalizados hoje", resumiram, em nota analítica, os operadores da Briefing.com.
"A data-limite de 01 de agosto para os acordos comerciais não suscita muita inquietação. Os operadores de mercado estão otimistas" quanto ao evoluir da situação, apontou, por seu lado, Jose Torres, analista da Interactive Brokers.
Donald Trump tinha fixado um praxo, até 01 de agosto, aos parceiros comerciais dos EUA para que chegassem a acordo com a Casa Branca quanto às taxas alfandegárias.
Os investidores têm dado uma particular atenção às negociações com a União europeia, a quem Trump ameaçou recentemente com a aplicação de uma taxa de 30% sobre as suas exportações para os EUA.
Mas a atenção dos investidores parece estar agora mais focada nos resultados trimestrais, quando é esperado que mais de 100 empresas integrantes do S&P500 divulguem os números do seu desempenho esta semana.
Entre estas estão duas das ditas Sete Magníficas, apelido dado aos conglomerados tecnológicos, que são particularmente esperadas, a Alphabet, que controla a Google, e a Tesla, ambas a apresentarem os seus resultados na quarta-feira.
"O crescimento dos lucros (...) tem sido sólido até agora", sublinhou em nota analítica David Morrison, da Trade Nation.
Em todo o caso, "as grandes empresas tecnológicas estão na mira (da UE) no que respeita às taxas alfandegárias", comentou Christopher Low, analista da FHN Financial.
A UE pode "dificultar as atividades das empresas tecnológicas norte-americanas" no seu território, estimou.
Além dos resultados das empresas, os investidores também vão estar atentos às declarações do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, na terça-feira.
O comité de política monetária da Fed (FOMC, na sigla em Inglês) vai reunir em 29 e 30 de julho.
"È pouco provável que baixem a taxa (de juro de referência) na próxima semana. (...) mas penso que será difícil não o fazerem na reunião de setembro", observou Christopher Low.
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