"Excluindo efeitos extraordinários, o resultado líquido cresceu 18,3% para 112,5 milhões de euros", explica a NOS, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A redução do lucro "explica-se pela ausência de resultados extraordinários registados em 2024", acrescenta.
Entre janeiro e junho, as receitas consolidadas da NOS subiram 3,8% para 879,6 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 5,1% para 395,3 milhões de euros.
No semestre, o EBITDA de telecomunicações "cresceu 4,2% para 364,3 milhões de euros" e as áreas de TI [tecnologia de informação] e cinema e audiovisuais apresentaram "crescimentos de 16,1% e 17%, respetivamente, para 8,4 e 22,6 milhões de euros", refere a NOS.
Entre janeiro e junho, as receitas de telecomunicações aumentaram 3% para 781,9 milhões de euros, "refletindo o aumento do número de serviços, nomeadamente empresariais, cujas receitas cresceram 9,4% para 218,1 milhões".
As receitas de IT, a nova divisão de negócio da NOS que agrega receitas de IT da NOS e da Claranet Portugal, "progrediram 5,6% face ao mesmo período de 2024 para 66,4 milhões de euros", refere a empresa.
Por sua vez, as receitas de cinema e audiovisuais "progrediram 15,2% para 48,9 milhões de euros face ao período homólogo", acrescenta a NOS, salientando que "o número de bilhetes vendidos aumentou 16,6%, com a distribuição de 'blockbusters' como Lilo & Stitch, Minecraft ou Missão Impossível".
De acordo com a NOS, o número de serviços aumentou 215 mil face ao período homólogo, atingindo 10,7 milhões.
A rede 5G da NOS "conta com 4.811 antenas, que garantem cobertura a 99,6% da população".
A rede fixa de última geração da NOS cobre 5,9 milhões de lares, mais 313 mil do que no período homólogo de 2024.
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