Segurança Social dominou queixas à Provedora de Justiça em 2024

Os assuntos relacionados com a Segurança Social representaram um quarto das 9.087 queixas apresentadas à Provedora de Justiça em 2024, o número global mais baixo dos últimos seis anos, segundo um relatório hoje divulgado.

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Lusa
17/07/2025 13:24 ‧ há 8 horas por Lusa

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De acordo com o relatório mais recente da atividade anual do provedor de Justiça, entregue hoje na Assembleia da República, Maria Lúcia Amaral, que é a atual ministra da Administração Interna, recebeu no ano passado 9.087 queixas, das quais 25,7% relacionadas com a Segurança Social, 14,6% com a entrada e permanência de estrangeiros e 8,3% com o trabalho.

 

Destas participações, 6.505 foram objeto de apreciações liminares e 2.582 foram instruídas, com os mesmos três temas a serem os mais representados entre estas últimas.

Das 483 instruídas relacionadas com a Segurança Social, 145 referem-se a pensões de velhice (antecipadas, unificadas e outras), 89 a contribuições, quotizações, dívidas e restituições, e 65 a deficiência, dependência, e incapacidade/invalidez.

Na área da entrada e permanência de estrangeiros, dominam entre as 346 queixas instruídas a concessão de autorização de residência sem visto (82), a renovação de autorização de residência (74), e a proteção internacional (73).

Já no trabalho, a liderança entre as 301 participações instruídas a liderança é partilhada entre queixas relacionadas com o recrutamento e remunerações, com 48 cada, surgindo em seguida o tema da carreira (36).

Em 2023, as três áreas mais representadas entre as queixas instruídas tinham sido a Segurança Social (27%), a entrada e permanência de estrangeiros (8%) e o trânsito (7%).

Segundo o documento, em 2024 a Provedora de Justiça recebeu menos 1.554 queixas que no ano anterior, quando Maria Lúcia Amaral recebeu 10.641 participações, já então o número mais baixo desde 2019.

Em 2019 foram recebidas 11.647 queixas; em 2020, 14.466; em 2021, 15.469, e em 2022, 12.943.

Os dados comparativos incluem um fator de correção, por, em 2022, ter entrado em funcionamento um novo modelo de tratamento das queixas.

O relatório foi concluído "na especial circunstância de vacatura do cargo" de Provedor de Justiça, uma vez que Maria Lúcia Amaral tomou posse, em junho, como ministra da Administração Interna.

Leia Também: Governo quer simplificar licenciamentos para creches e lares

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