Wall Street fecha em alta impulsionada pelo emprego nos EUA

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, beneficiando de dados de emprego nos Estados Unidos melhores do que o esperado e continuando a deixar de lado as incertezas comerciais devido à guerra tarifária do Presidente Donald Trump.

Wall Street segue em terreno misto à espera de resultados de empresas

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Lusa
10/07/2025 22:42 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,43%, e os tecnológico Nasdaq (+0,09%) e abrangente S&P 500 (+0,27%) estabeleceram novos recordes de fecho.

 

"Há boas notícias hoje, pois os números de pedidos de subsídio de desemprego são decentes", vincou Steve Sosnick, da Interactive Brokers, à agência France-Presse (AFP).

Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego desceram face à semana passada (-5.000), melhor do que as projeções de consenso dos analistas consultados pela Bloomberg, que esperavam um aumento.

"A principal conclusão do relatório continua a ser que as empresas têm sido lentas a despedir funcionários, mas tornou-se mais difícil encontrar um emprego após a perda de um", sublinharam os analistas do Briefing.com.

No seu entender, "esta dinâmica reflete um mercado de trabalho em desaceleração, mas não um mercado de trabalho verdadeiramente fraco".

Ao mesmo tempo, "é bastante claro que o mercado não quer dar atenção às notícias sobre tarifas até que elas estejam de facto em vigor", apontou Steve Sosnick.

"Enquanto houver uma razão plausível para que as tarifas sejam renegociadas, adiadas ou modificadas, o mercado não reagirá", vincou o analista.

Desde segunda-feira, cerca de vinte países receberam uma carta de Washington a anunciar as tarifas que se lhes aplicariam a 01 de agosto.

"Os investidores estão a confiar nas empresas americanas e no calendário económico para justificar o seu otimismo", explicou José Torres, da Interactive Brokers.

Os participantes no mercado aguardam, em particular, os números da inflação no consumidor (IPC) e no produtor (IPP) na próxima semana. Será também divulgado um novo indicador de confiança do consumidor.

No mercado obrigacionista, o rendimento do título americano a 10 anos manteve-se inalterado em 4,34%, em comparação com 4,33% no fecho do dia anterior.

No lado empresarial, o grupo norte-americano WK Kellogg, especialista em cereais de pequeno-almoço (Corn Flakes, Froot Loops, Rice Krispies, All-Bran, etc.), saltou (+30,63%, para 22,86 dólares) após o anúncio da sua aquisição pela gigante alimentar italiana Ferrero (Kinder, Nutella, etc.).

A Delta Air Lines (+11,99% para 56,78 dólares) foi muito procurada depois de ter apresentado resultados melhores do que o esperado no segundo trimestre, incluindo um lucro por ação líder de mercado de 2,10 dólares.

Os investidores também receberam com satisfação a nova projeção da Delta. Alguns meses antes, a empresa tinha suspendido a sua projeção devido ao "ambiente de crescimento mais lento".

A empresa mineira MP Materials (+50,62%, para 45,23 dólares) disparou após anunciar que o Departamento de Defesa dos EUA se tornaria o seu maior acionista através de uma participação de 400 milhões de dólares.

A MP Materials detém a única mina de terras raras ativa em solo norte-americano e afirma ser a segunda maior do mundo.

Leia Também: Wall Street negoceia mista no início da sessão

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