"Desafiante". TAP fecha primeiro trimestre com prejuízo de 108,2 milhões

Resultados foram divulgados esta sexta-feira pela companhia aérea.

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Notícias ao Minuto
23/05/2025 08:15 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Economia

Aviação

A TAP revelou, esta sexta-feira, que registou prejuízos de 108,2 milhões nos primeiros três meses do ano, um trimestre que a direção assume ter sido "desafiante". 

 

"2025 começou com um trimestre desafiante, marcado pela greve dos pilotos da Portugália e pela deslocação da Páscoa. A par disso, o aumento da concorrência nos principais mercados e as disrupções operacionais, como eventos meteorológicos adversos, greves e constrangimentos nos aeroportos e no espaço aéreo europeu, impactaram de forma significativa a performance financeira e operacional do trimestre. Ainda assim, gostaria de destacar o desempenho positivo da TAP no mercado norte-americano", refere o presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, em comunicado

De acordo com a companhia aérea, o resultado líquido da TAP totalizou -108,2 milhões de euros, o que significa uma diminuição de 18,1 milhões em comparação com o primeiro trimestre do ano passado

Nos primeiros três meses do ano, a TAP transportou 3,5 milhões de passageiros, uma diminuição de 0,6% face ao primeiro trimestre de 2024, tendo operado cerca de 27 mil voos, o que representa uma redução de 0,5% face ao período homólogo.

"A 'performance' [comportamento] do primeiro trimestre de 2025 foi significativamente impactada pela greve dos pilotos da PGA, que se prolongou durante 20 dias. Adicionalmente, a comparabilidade dos resultados operacionais foi ainda afetada pela deslocação da Páscoa para o segundo trimestre em 2025, ao contrário de 2024, quando ocorreu no primeiro trimestre. Estima-se que, juntos, tenham tido um impacto financeiro nos resultados operacionais entre 30 e 40 milhões" de euros, refere a TAP em comunicado divulgado hoje.

A companhia aérea (TAP S.A.) registou um resultado operacional (EBIT - resultado antes de juros e impostos) negativo em 131,6 milhões de euros até março, face a 74,3 milhões de euros negativos do período homólogo do ano passado.

O EBIT recorrente foi negativo em 119,2 milhões (60,3 milhões de euros negativos nos primeiros três meses de 2024).

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