Análise ao jogo: "Queríamos entrar forte, que é a nossa imagem desde da época passada. Deixar uma palavra aos adeptos, o ambiente estava fantástico. Voltar a Alvalade e sentir a mesma energia da época passada, no jogo em que fomos bicampeões. Revivemos um pouco dessa energia e é importante manter essa união na família Sporting. Entramos bem, fizemos o 2-0, fomos dominadores e tentamos não deixar o Arouca sentir confiança no jogo, porque é uma equipa que gosta de jogar e podia crescer no jogo. Depois da expulsão, o jogo muda um bocadinho, o que é natural. Ao intervalo, pedi à equipa o maior respeito pelo adversário e por nós mesmos, independentemente se o adversário estivesse com dez jogadores. Fomos à procura de mais, mais, mais e a equipa manteu a qualidade, a dinâmica. Em alguns momentos, exageramos no jogo interior e não tanto no jogo de largura. Está no ADN da equipa, mas mantivemos a reação à perda e não deixamos o Arouca sequer acreditar que podia fazer estragos. Jogo competente da equipa. Apesar do resultado, são apenas três pontos."
Elogios a Luis Suárez: "É um jogador maduro, pronto, muito competitivo, quer ganhar. Percebe bem aquilo que pedimos e o que pode dar à equipa. Conhece muito bem os colegas. A equipa está bastante dinâmica."
Debast no lugar de Diomande: "Não preciso de falar muito, a visão de jogo dele é acima da média. Tem de melhorar em termos de conhecer o jogo como defesa-central e ele está à procura disso, de melhorar. Com a qualidade que tem, se melhorar, será dos melhores do mundo. Enaltecer também o Edu Quaresma, que não jogou e tem treinado muito bem, na posição que gosta, que é posição de defesa-central. Jogou o Debast, mas ele também daria resposta. Estou feliz por ter o grupo que tenho à minha disposição."
Concorrência nas alas: "É por isso que sou treinador, tenho tomar decisões, só jogam onze. Custa deixar gente de fora, mas eles têm de entender. Já disse isso na antevisão, que vem aí jogos de três em três dias e toda a gente vai ser precisa e vão ter de dar resposta seja em 30 ou 90 minutos. O Geny e o Quenda têm uma qualidade enorme, estão a trabalhar muito bem, mas tenho de tomar uma decisão. Infelizmente, não posso colocar toda a gente. O Mangas aproveitou a oportunidade, é um miúdo que conheço muito bem e os colegas começam a perceberem-no. Feliz por ele e pelo Vagiannidis, que entrou muito bem. Esteve algo tímido, mas vai crescer. Confiante para o futuro.
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