Diogo Dalot concedeu uma entrevista à CBS Sports, divulgada esta quarta-feira, em que foi desafiado a analisar os principais temas da pré-época do Manchester United, desde a preparação de uma temporada às ordens de Ruben Amorim ao significado de envergar a braçadeira de capitão dos red devils, já com o novo número 2 das costas.
"É sempre um momento emocionante. É sempre um novo começo — queremos sempre melhorar o que fizemos na temporada passada. Conhecemos novas caras, o que é bom para nós. É uma nova oportunidade para desenvolver a equipa e a forma como queremos jogar nesta época. Temos trabalhado muito para começar bem", começou por dizer.
"Já jogámos dois jogos e melhorámos entre eles e estamos ansiosos pelo jogo de amanhã para fazer o mesmo. Quando se começa uma pré-época completa, tem-se muito tempo para preparar e treinar, algo que não tivemos na última temporada, especialmente com tantos jogos no calendário como tivemos. Agora podemos assentar, fazer reuniões, analisar tudo em detalhe, conversar uns com os outros e entender melhor as mensagens da equipa técnica e do treinador", vincou de seguida, antes de projetar a estreia na Premier League frente ao Arsenal.
“É sempre emocionante. Se não gostas de jogar estas partidas, estás no lugar errado. Acredito que também seja emocionante para os adeptos, eles querem começar logo com um grande jogo e tenho a certeza de que Old Trafford estará ao rubro para este desafio. Como jogadores também, quando sonhas em jogar futebol, estes são os jogos que idealizas — especialmente na Inglaterra. Historicamente, este jogo é importante, por isso é também um grande desafio para nós entrarmos e começarmos logo com três pontos. Esse é o objetivo e é o que queremos fazer. E que melhor maneira de começar do que contra o Arsenal?”, salientou ainda.
No passado dia 19 de julho, no empate frente ao Leeds (0-0), Diogo Dalot experimentou a sensação de ser capitão do Manchester United, numa partida em que jogou apenas no segundo tempo, tendo erguido a braçadeira a partir do minuto 74, tratando-se de algo que não passou despercebido na entrevista do internacional português.
“Foi um privilégio. Poucas pessoas têm essa oportunidade. Traz ainda mais responsabilidade — leva-me a ser a melhor versão de mim mesmo e a tentar mostrar aos meus colegas de equipa que os padrões exigidos por este clube são muito elevados e a tentar corresponder a eles todos os dias. É isso que me motiva todos os dias. Mas também quero aproveitar, porque estamos aqui para colocar o clube de volta onde ele pertence, mas também para aproveitar a viagem. Esse é o maior desafio, mas é um privilégio ser um dos capitães do clube", admitiu o defesa de 26 anos.
“O número 2 sempre foi o meu favorito. Desde que entrei para o clube, esperei pelo momento certo para usá-lo. Com a saída do Victor [Lindelof], ele ficou disponível, então pedi para ficar com ele. Historicamente, o número carrega uma grande responsabilidade no clube — muitos jogadores o usaram, mas apenas alguns deixaram uma marca. É por isso que o escolhi, sei que é um número importante no clube. Quero ser um daqueles que fazem história com a camisola número 2", rematou o internacional português.
Leia Também: Ruben Amorim, Bruno Fernandes e Diogo Dalot homenagearam Diogo Jota