Stellantis tem prejuízos de 2,3 mil milhões de euros até junho

O grupo Stellantis apresentou esta segunda-feira prejuízos de 2,3 mil milhões de euros nas contas preliminares relativas à primeira metade deste ano. Os resultados consolidados serão apresentados a 29 de julho.

Logótipo da Stellantis em Itália

© Marco Bertorello/AFP via Getty Images

Bernardo Matias
21/07/2025 11:58 ‧ há 11 horas por Bernardo Matias

Auto

STELLANTIS

O ano está a ser desafiante para a Stellantis, com prejuízos de 2,3 mil milhões de euros entre janeiro e junho - tendo em conta o relatório preliminar não auditado revelado esta segunda-feira.

 

A empresa é proprietária de algumas das marcas mais reputadas, como Alfa Romeo, Citroën, Fiat, Opel ou Peugeot. No ano passado, teve uma quebra de 156,9 mil milhões de euros nas receitas e de 5,5 milhões de euros nos lucros líquidos (redução de 70 por cento).

Noutra frente, a empresa não põe de parte o encerramento de fábricas nos próximos anos, devido às rigorosas normas das emissões de dióxido de carbono - como sugeriu recentemente o diretor europeu, Jean-Philippe Imparato, em declarações ao Finanz und Wirtschaft.

As projeções financeiras foram suspensas pela empresa a 30 de abril, pelo que a principal métrica atual são as previsões consensuais dos analistas financeiros.

O grupo empresarial estima prejuízos líquidos de 2,3 mil milhões de euros e receitas de 74,3 mil milhões de euros, com lucro operacional ajustado de 500 milhões de euros.

As tarifas de 25 por cento impostas pelos Estados Unidos da América já pesam na Stellantis, que estima um impacto negativo de 300 milhões de euros e perda de produção planeada.

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Por outro lado, existiram encargos líquidos estimados em cerca de 3,3 mil milhões de euros líquidos antes de impostos, provenientes do cancelamento de programas e de imparidades de plataforma, assim como do "impacto líquido da recente legislação que elimina a taxa de penalização CAFE e a reestruturação".

A taxa de penalização CAFE será eliminada, conforme foi aprovado no início de julho, permitindo a produção e comercialização de veículos mais poluentes nos EUA.

As expedições do terceiro trimestre desceram seis por cento face a 2024, por consequência das "pausas na produção relativas às tarifas norte-americanas" e impactos da "transição de produtos na Europa".

A quebra nas expedições foi particularmente abrupta nos EUA (menos 25 por cento e 109 mil unidades), enquanto na Europa situaram-se nos seis por cento e 50 mil exemplares.

Na próxima semana, a 29 de julho, o novo diretor-executivo Antonio Filosa e o diretor financeiro Doug Ostermann irão apresentar os resultados financeiros do primeiro semestre do ano.

Leia Também: Antonio Filosa confirmado como presidente executivo da Stellantis

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