Mercedes quer produzir baterias de estado sólido esta década

A Mercedes-Benz trabalha na tecnologia de baterias de estado sólido para futuros modelos elétricos. O objetivo é passar para a produção em série já nesta década, quando os testes decorrem.

Mercedes com bateria de estado sólido.

© Mercedes-Benz AG

Notícias ao Minuto
16/07/2025 15:59 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Auto

carros elétricos

Os construtores automóveis estão a ver um grande potencial nas baterias de estado sólido, e também a Mercedes trabalha neste tipo de tecnologia - que espera conseguir introduzir na produção em série num futuro não muito longínquo.

 

Markus Schäfer, Diretor de Desenvolvimento do fabricante, afirmou à Automobilwoche: "Presumimos que seremos capazes de trazer a tecnologia para a produção em série antes do fim da década".

Em fevereiro, os engenheiros de estrada e pista da Mercedes e os da Factorial anunciaram o início dos testes em estrada, no âmbito do desenvolvimento conjunto de novas baterias que começou em 2021.

O sistema foi concebido pela Mercedes-AMG High Performance Powertrains e pelo Mercedes-Benz Center of Competence for Battery Systems. Um carro totalmente elétrico da Mercedes ligeiramente modificado foi munido de uma bateria de estado sólido e respetivos acessórios necessários. Os testes em estrada começaram depois de ensaios laboratoriais levados a cabo no fim de 2024.

Nas contas da Mercedes, o veículo de desenvolvimento deverá ter uma autonomia superior a 1.000 km, enquanto o sistema EQS 450+ com capacidade de 118 kWh chega a cerca de 800 km.

Vários são os fabricantes a investirem nesta área, como por exemplo a Honda ou a BYD que até esperam introduzir a tecnologia na produção em série esta década.

Este tipo de baterias tem um maior tempo de vida útil graças à maior estabilidade química e uma velocidade de carregamento maior, tal como uma maior densidade energética - ou seja, podem armazenar mais energia, resultando em maiores autonomias.

São, também, mais seguras. O eletrólito é sólido, ao contrário do que acontece nas baterias de iões de lítio. É mais compacto e não há o risco de fuga de líquido, o que significa que não há tanto perigo de incêndio.

Neste momento, ainda há desafios do ponto de vista da produção em massa e do custo (é necessário mais lítio e os processos de fabrico são muito diferentes), assim como a temperatura de funcionamento em alguns casos.

Leia Também: Revelado o primeiro Mercedes Shooting Brake elétrico

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