Montenegro assume "compromisso de honra" com pensionistas

O presidente do PSD assumiu hoje o "compromisso de honra" de aumentar "todas as pensões todos os anos", mas o maior aplauso no último comício foi para a passagem em que reiterou que os imigrantes que não cumpram as regras serão expulsos do país.

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© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Lusa
16/05/2025 21:40 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

Legislativas

No comício de encerramento da AD -- Coligação PSD/CDS-PP, que terminou antes das 21h00, Luís Montenegro passou em revista algumas das políticas do Governo que liderou nos últimos onze meses e que prometeu prosseguir.

 

Tal como fez ao longo dos últimos quinze dias, deixou uma palavra especial quer para os jovens -- discursou num palco com vários atrás -- e para os mais velhos.

"Queremos que eles se levantem seguros, confiantes no nosso compromisso solene de que em Portugal não há uma pensão que vá diminuir o seu valor. Todas vão aumentar, todos os anos, todas. É um compromisso de honra", afirmou.

Montenegro prometeu ainda, conforme está no programa, continuar a reforçar o Complemento Solidário para Idosos e, "quando as finanças públicas o permitirem", dar um "suplemento extraordinário" aos pensionistas que recebem menos.

"Eu sei que os mais incautos queriam que nós assumíssemos esse compromisso de forma permanente (...) Mas não vamos colocar em causa a sustentabilidade da Segurança Social nem o pagamento das pensões, que era aquilo que alguns desejavam que nós fizéssemos", afirmou, numa referência implícita ao seu principal adversário, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que nunca nomeou.

No entanto, o maior aplauso do Campo Pequeno, com bancadas muito compostas mas sem encher, foi para a passagem do discurso de Montenegro sobre a imigração, apesar de ter repetido as mesmas mensagens.

"Vem para cá quem cumpre as regras. E nós, com dignidade e humanismo, acolhemo-los de braços abertos. Mas há uma certeza, quem não cumprir as regras, quem não estiver legal vai ter de sair de Portugal", afirmou.

Montenegro defendeu que, para exigir o cumprimento das regras, "as regras têm mesmo de ser cumpridas".

"E quem não as cumpre tem de ter uma consequência. Uma sociedade que tem regras e que não tem consequência para o incumprimento das regras é uma sociedade que é uma balbúrdia, que foi aquilo que nos deixaram no caso da imigração", afirmou, recebendo um grande aplauso dos milhares que estiveram no comício de encerramento.

Em vários momentos, nas bancadas pediu-se "maioria, maioria", mas Montenegro não se desviou do guião da campanha, em que pediu o reforço das condições do Governo para executar o seu programa.

"Muito obrigado a todas e a todos, podem ter a certeza, o Luís vai trabalhar, o Luís vai trabalhar cada vez mais, Portugal não vai parar, nós vamos continuar a transformar a vida do país e a dar mais bem-estar", disse, numa referência ao hino da campanha, que pede que "deixem o Luís trabalhar".

O também primeiro-ministro voltou a elogiar o entusiasmo que diz ter sentido nas ruas e na sua comitiva nos últimos 15 dias.

"Há muitos anos que não víamos uma campanha assim, há muitos anos, há muitos anos que não sentíamos tanto entusiasmo, disse.

Leia Também: Montenegro defende que tem "liderança ética e transparente"

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