Maestro abriu as portas ao PAN: "Ninguém vale nada ao lado da natureza"

Nas últimas horas de campanha eleitoral, o maestro Victorino D'Almeida recebeu a líder do PAN para agradecer o trabalho do partido e lembrar que ninguém, nem Putin, Trump ou o Papa, "vale nada ao lado da natureza".

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Lusa
16/05/2025 21:11 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

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A meio da tarde, algures no centro de Lisboa, o maestro António Victorino D'Almeida, confesso apoiante do PAN, abriu as portas da sua casa a Inês de Sousa Real para elogiar o trabalho do partido, alegando que "tem que haver alguém que tome conta da natureza, das pessoas e dos animais", quando os "outros têm muitas coisas a fazer com a economia ou com sei lá o quê".

 

Sentado na sua sala de estar, frente-a-frente com Sousa Real, garantiu que o PAN "pode sempre" contar consigo, ainda que não seja pessoa de assumir um papel muito ativo na vida política.

O maestro, compositor e pianista é praticamente um fundador do PAN, como lembrou Sousa Real, ligou para o partido para colaborar na campanha e quando fala entende-se rapidamente se percebe a simpatia que nutre pelas suas causas.

Num exercício de dissecação à sigla do PAN, argumentou que a sociedade deve defender as pessoas porque podem estar em "perigo de extinção", disse que não defender os animais "é uma sacanice" e sustentou que "não há nada que nos salve da natureza": "Ninguém vale nada ao lado da natureza. Não há Trump, nem Putin. Não há Papa sequer. Não há nada que nos salve da natureza".

Victorino D'Almeida lamentou ainda um "mundo doido", lembrando que viu algures na televisão alguém defendia o regresso à energia gerada através do carvão: "Que novos digam isto? A gente diz 'coitados, eles nem pensam que podem morrer', porque os novos não pensam que podem morrer, (...) mas velhos, a dizer que é preciso voltar ao carvão e as coisas assim, quer dizer...".

Sousa Real agradeceu o apoio ao maestro, garantindo-lhe que é visto como uma inspiração e uma referência dentro do partido e lembrando que é também uma figura representativa da cultura em Portugal, outra área que o PAN assegura ser prioritária e que "fica tantas vezes esquecida".

Sobre a cultura, Victorino sublinhou a sua importância, mas lembrou que não é vital, como as principais bandeiras do partido: "As pessoas que escolham, se não quiserem ter cultura, não se morre por isso. Mas é mau, é muito mau. Eu não exijo a ninguém que ouça música. Se quiser ouvir, ouve. Se não quiser, não ouve":

Ao fim de 20 minutos de conversa com Sousa Real enfatizou que "as causa do PAN não são apenas políticas, são muito mais do que isso" e assegurou que o partido pode contar com o seu apoio e colaboração de "corpo inteiro".

"As causas do PAN não são apenas políticas, são muito mais do que isso. E em relação a essas causas, eu estou absolutamente de corpo inteiro lá".

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