Em comunicado, a ULS de Coimbra esclarece que tomou a decisão devido à ativação do Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil e "motivada pela complexidade e pelo impacto dos incêndios rurais no distrito".
Para respostas imediatas estão abertos os Centros de Atendimento Clínico da Fundação Aurélio Amaro Diniz (Oliveira do Hospital), do Hospital da Compaixão (Miranda do Corvo) e do Hospital do Avelar (Avelar, Ansião).
Segundo a nota enviada à agência Lusa, também estão disponíveis o Serviço de Atendimento Complementar em Tábua, o Serviço de Urgência Básica de Arganil (em total disponibilidade) e os Serviços de Urgência Hospitalares em Coimbra (total disponibilidade).
A ULS de Coimbra tem ainda como meios adicionais destacados uma equipa de saúde no Centro de Saúde da Lousã e outra no Centro de Saúde de Góis.
A adequação dos meios "será continuamente ajustada de acordo com a evolução da situação e em estreita coordenação com a Comunidade Intermunicipal (CIM) de Coimbra e restantes entidades de proteção civil", adianta.
A ULS apela a todos os cidadãos que adotem "comportamentos de prevenção e segurança", seguindo as orientações das autoridades competentes.
Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 02 de agosto e, nas últimas semanas, têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.
A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita à ANEPC.
"Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo", anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.
Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.
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