Roubavam e "agrediam". Jovens aliciavam vítimas em aplicação LGBTQ+

Os três detidos usavam uma aplicação amorosa LGBTQ+ para aliciar "as vítimas, do sexo masculino, para encontros numa casa devoluta" em Cascais. Lá, eram "ameaçadas, agredidas, humilhadas" e roubadas com recurso a uma arma branca.

PSP, Polícia de Segurança Pública

© ShutterStock

Carolina Pereira Soares
02/08/2025 10:44 ‧ há 8 horas por Carolina Pereira Soares

País

PSP

Três jovens, entre os 17 e os 18 anos, terão roubado vários homens homossexuais, desde novembro de 2024, com recurso a armas brancas. As vítimas eram escolhidas através de uma aplicação de encontros para a comunidade LGBTQ+.

 

Os factos foram apurados pela Polícia de Segurança Pública, através da divisão de Cascais, “na sequência de uma investigação relacionada com a prática de quatro roubos agravados”. 

Em comunicado, a PSP diz que através desta aplicação os suspeitos “aliciavam as vítimas, do sexo masculino, para encontros numa casa devoluta, na freguesia da Parede, concelho de Cascais.

Lá, as vítimas eram “ameaçadas, agredidas e humilhadas” pelos suspeitos que, obrigavam-nas, “sob coação de armas brancas, a dançar e efetuar cânticos homofóbicos”, continua a mesma nota.

Sob a mesma ameaça, os três jovens roubavam os telemóveis, “outros objetos alheios” das vítimas e ainda faziam “levantamentos bancários não autorizados, que posteriormente dividiram entre si”.

Nos telemóveis dos suspeitos, apreendidos pelas autoridades, a PSP encontrou ainda vídeos dos crimes gravados pelos próprios jovens. A polícia acrescenta que, nas imagens, é “percetível a forma concertada como planeavam as suas ações e o elevado nível de frieza e violência na concretização dos roubos, chegando algumas vítimas a necessitar de tratamento hospitalar”.

Para além disto, a PSP diz ter encontrado indícios que associam os três suspeitos a outros dois roubos, que seguiram padrões semelhantes aos já mencionados. Um destes roubos foi praticado, também com uma arma branca; já o segundo, envolveu uma arma de fogo - informações que foram comunicadas às autoridades judiciárias, para uma eventual reabertura do processo.

Os detidos já foram presentes a primeiro interrogatório judicial, no Ministério Público do Tribunal de Cascais, e estão agora em prisão preventiva. São suspeitos da prática do crime de roubo.

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