O tufão atravessou a zona costeira da cidade turística de Sanya no domingo, na região sul da ilha, e depois seguiu em direção ao centro de Hainão, afetando 102.500 pessoas, de acordo com um balanço provisório divulgado pela agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
Os bombeiros realizaram resgates, removeram objetos e árvores e efetuaram trabalhos de limpeza em diversas zonas na sequência da chuva e dos ventos fortes.
De acordo com os meios de comunicação social, não há relatos de vítimas do tufão, que provocou danos em estradas, sistemas de abastecimento de água, instalações elétricas e de comunicação em várias cidades, assim como queda de árvores e inundações em algumas zonas.
Além de mobilizar 10 mil militares, unidades da polícia e equipas de combate a incêndios, as autoridades provinciais chinesas enviaram mais de 770.000 lotes de emergência para apoiar os esforços de controlo de cheias e limpar as estradas em áreas severamente afetadas.
No condado de Lingshui e na cidade de Sansha, árvores caídas e partidas bloquearam troços de estradas durante parte do dia.
De acordo com a Xinhua, a província está a retomar o transporte público, com o aeroporto internacional Sanya Phoenix a regressar às operações normais, bem como os três principais portos de Haikou, a capital da província.
A cidade suspendeu aulas, trabalho, transportes públicos e viagens marítimas, e ordenou o encerramento de alguns destinos turísticos, na sequência do alerta emitido no domingo pelo Centro Meteorológico Nacional chinês, que incluiu a retirada de mais de 20 mil residentes.
Veja as imagens dos estragos do tufão na nossa galeria acima.
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