Um homem ganhou 200 mil dólares (quase 172 mil euros) depois de se inspirar numa matrícula pela qual passou no caminho para o trabalho na localidade de Charlotte Hall, no estado norte-americano de Maryland.
De acordo com o que contou aos responsáveis da lotaria do estado, e citado pelas publicações norte-americanas, tudo aconteceu no início deste mês, na noite do dia 6.
"Eu estava a ir para o trabalho e parei num semáforo que estava vermelho em Charlotte Hall e chamou-me à atenção a matrícula de um camião: 19363", explicou o jogador.
Segundo o que contou, usou esses números para jogar na lotaria nessa noite e, no dia seguinte, verificou se tinha ganhado alguma coisa. No momento em que foi verificar o prémio pensou: "Estes números parecem-me familiares."
Quantos se apercebeu de que eram os números que tinha jogado no dia anterior, estava 200 mil dólares mais rico. "Fiquei sem fôlego. Fiquei tão feliz", disse, contando ainda que com o prémio iria "remodelar a casa antiga".
Aos responsáveis da lotaria ainda disse que queria celebrar comprando um bolinho de caranguejo, que é um petisco muito conhecido nos Estados Unidos.
Dos acasos aos processos
Esta não é a primeira - nem deverá ser a última - história invulgar sobre os motivos que levaram outras pessoas a comprar um bilhete de lotaria e que acabaram por ganhar algo com isso.
Já este ano, em fevereiro, um homem que jogou no mesmo estado norte-americano da história anterior acabou por ganhar 100 mil dólares quando, encorajado por um amigo e um tio acabou por comprar uma raspadinha.
Segundo o que explicou, perante o 'desafio', explicou ao amigo do tio que nem sabia como se jogava. "Ele disse-me para jogar de qualquer forma. Nem sabia como jogar", contou. Depois, foi o tio quem percebeu que ele tinha ganhado.
Mas há também histórias que 'não correm tão bem'. É o caso de John Cheeks, que o ano passado apostou numa série de números com significado - datas e aniversários de pessoas próximas - e no dia seguinte, em janeiro, viu que os seus números tinham sido sorteados.
"Fiquei entusiasmado. Liguei a um amigo e, tal como ele recomendou, tirei uma fotografia", explicou Cheeks à NBC News.
O homem explica ainda que quando foi reclamar o prémio, em Washington, os funcionários da organização disseram-lhe que tinha sido "um erro".
Um funcionário ter-lhe-á dito que o bilhete "não servia" e que ele "devia deitá-lo no lixo". "Não lhe vão pagar. Está ali um caixote do lixo", referiu o funcionário.
Cheeks acabou por processor a empresa para a qual jogou, a Powerball, depois de o advogado que o contratou lhe ter dito que já tinham acontecido casos semelhantes e que sempre pagaram aos jogadores. No entanto, não há atualizações sobre este homem já ter recebido o prémio, que era no valor de 340 mil dólares (cerca de 315 mil euros).
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