"Os trabalhos de busca e resgate na localidade de Lesnoi, na região de Riazan, foram concluídos. No total houve 164 vítimas, 25 delas, infelizmente, mortais", informou o Ministério de Emergências russo na plataforma Telegram.
O balanço anterior dava conta de 20 mortos e 134 feridos.
Participaram nos trabalhos de remoção de escombros e resgate 361 pessoas e 85 equipas de construção.
A explosão ocorreu na fábrica Elastik, pertencente ao grupo petrolífero russo Transneft.
Devido aos problemas económicos que enfrentava nos últimos tempos, a fábrica alugou uma oficina à empresa Guefest-M, que se dedica ao fabrico de explosivos, indicaram os meios de comunicação social locais.
‼️🇷🇺🇺🇦
— Soupedesques83 🇫🇷🇺🇦 (@Soupedesques) August 16, 2025
Nouvelle vidéo de l'usine de poudre à canon de Riazan ⬇️ pic.twitter.com/gNDxiQOuMA
De acordo com o canal Telegram 112, esta empresa foi advertida várias vezes por não cumprir as normas de segurança e condições de trabalho.
Por sua vez, o canal Telegram Mash indicou que a explosão foi provocada pela detonação de munições.
Já o canal Baza desvinculou o incidente de um possível ataque de drones ucranianos, salientando que não foi declarado qualquer alarme antiaéreo na região.
O Comité de Investigação, responsável pelos principais casos na Rússia, abriu na segunda-feira um inquérito criminal por violação das regras de segurança industrial e assegurou que a explosão não foi causada por um ataque ucraniano.
Desde o início da ofensiva russa à Ucrânia em 2022, Kyiv retaliou com ataques a infraestruturas industriais russas.
Explosões ou incêndios acidentais são comuns na Rússia devido a infraestruturas obsoletas, muitas vezes da era soviética, e ao não cumprimento das normas de segurança.
Em 2021, uma explosão acidental causou 17 mortos na mesma fábrica, cujos responsáveis foram condenados a penas de prisão.
Leia Também: Pelo menos 20 mortos após explosão em fábrica na Rússia